De olho nas perspectivas de universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgoto no país, o principal gargalo do saneamento, a Avanex, fornecedora de soluções químicas para o setor, está colocando em prática uma estratégia de expansão nacional.

Já com fábrica em Palmeira, SC, a empresa implementa primeira fase de nova unidade em Pariquera-Açu, no interior de São Paulo, onde vai produzir mesma linha de produtos da matriz.

Sob investimento aproximado de R$ 20 milhões, a fábrica paulista já iniciou a produção do coagulante sulfato de alumínio e até dezembro, segundo seu diretor, Rogério Frasseto (foto), passa a produzir no local policloreto de alumínio (PAC) e cloreto férrico.

De acordo com Frasseto, a meta da nova unidade é atender o mercado paulista, parte do Paraná e Minas Gerais. Por ser um público-alvo maior do que o da fábrica de Palmeira, a produção também será incrementada em Pariquera-Açu. Inicialmente a produção de sulfato de alumínio será de 5 mil t/mês, de PAC de 4 mil t/mês e de cloreto férrico de 2 mil t/mês.

Mas o planejamento, em uma segunda fase de investimentos, é ampliar essas produções, conforme a demanda principalmente para tratamento de esgotos municipais aumentar como previsto. Também faz parte dos planos diversificar os tipos de produtos.

“Fizemos a fábrica no conceito modular, com plantas individualizadas para os produtos, layout otimizado para ter mais produtividade com menos equipamentos”, disse.

Nessa segunda fase de investimentos serão incluídos outros insumos já produzidos em Santa Catarina, como o ortopolifosfato, empregado como anti-incrustante e como quelante para eliminação de ferro na água. Também estão nos planos produzir o alcalinizante à base de aluminato de sódio e fazer distribuição de produtos, como cal hidratada, cal virgem e geocálcio.

A estratégia da Avanex, porém, não deve parar em São Paulo, segundo seu diretor. A intenção é ter novas unidades também no Nordeste e no Centro-Oeste, já que para fornecimento, principalmente de coagulantes, a logística precisa ser facilitada, próxima dos clientes, para ser rentável. “O viável é ficar a até 250 quilômetros do cliente”, diz.



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