O Instituto Trata Brasil, em parceria com GO Associados, publicou a 15ª edição do Ranking do Saneamento com o foco nos 100 maiores municípios. O relatório faz uma análise dos indicadores do SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, ano base 2021, publicado pelo Ministério das Cidades.

Dos 20 melhores municípios do Ranking de 2023, oito são do estado de São Paulo, seis do Paraná, um de Minas Gerais, um do Rio de Janeiro, um do Tocantins, um da Paraíba, um da Bahia e de Brasília, DF. Entre os melhores casos, houve uma surpresa positiva: pela primeira vez na história do ranking, um município obteve nota máxima em todas as dimensões analisadas. Trata-se de São José do Rio Preto, SP, atendida pelo SEMAE: a cidade paulista apresentou os indicadores dos serviços básicos alinhados com as metas previstas pelo marco do saneamento. Na sequência vêm Santos, SP (Sabesp) e o DMAE - Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia, MG (foto). No ranking, a autarquia mineira obteve a nota máxima em atendimento total de água (10), esgoto (10) e tratamento de esgoto referente à água consumida (10).

“Desde 2017, já foram investidos aproximadamente R$ 500 milhões em saneamento em Uberlândia, o que reflete nos resultados. Além de termos obtido nota máxima em 11 dos 12 critérios avaliados, o único indicador que não obteve nota máxima foi o índice de perdas volumétricas, mas vale ressaltar que este índice foi 7,7% melhor que em 2022”, explica o diretor-geral do DMAE, Renato Rezende. Ainda no final de 2022, a Prefeitura de Uberlândia assinou contrato com a Caixa, na linha de Finisa - Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento, no valor de R$ 100 milhões para revitalização e ampliação da rede de água e esgoto.

Dentre os 20 piores municípios do Ranking de 2023, quatro são do Pará, quatro do Rio de Janeiro e dois do Rio Grande do Sul. Do restante, quatro pertencem à macrorregião Norte, quatro situam-se na macrorregião Nordeste, um na região Centro-Oeste, e outro na região Sudeste. Nos últimos dez anos do Ranking, 31 municípios distintos chegaram a ocupar as 20 piores posições. Desses, 16 estiveram nas últimas colocações em pelo menos oito edições. Observou-se ainda que 12 municípios se mantiveram desde 2014 dentre os últimos colocados, sendo três localizados no Pará, e três no Rio de Janeiro. Além disso, Porto Velho, RO, Ananindeua, PA, Santarém, PA, e Macapá, AP, estiveram sempre nas dez últimas colocações dentre as 100 maiores cidades do país em todos esses dez anos.

Por outro lado, alguns municípios apresentaram relativos avanços ao longo dos anos e já não pertencem mais ao grupo dos 20 piores em edições mais recentes do ranking. Alguns exemplos são Guarulhos, SP, ocupando a 62ª posição de 2022, e Aparecida de Goiânia, GO, que vem apresentando uma sólida melhora de seus indicadores nos últimos anos, tendo saltado mais de 30 posições nesse período e alcançado a 52ª posição de 2023.

Informações sobre o ranking do saneamento podem ser encontradas no link:

https://tratabrasil.org.br/ranking-do-saneamento-2023/.



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