O governo do estado do Rio de Janeiro homologou o resultado da licitação aberta para a construção do reservatório Novo Marapicu e 5 quilômetros de adutoras do sistema de produção de água Novo Guandu, em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. A infraestrutura é um investimento da Cedae - Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro. A estrutura terá capacidade para armazenamento de 55 mil m3 e a construção ficará a cargo da OEC - Engenharia e Construção.

O objetivo do sistema é aumentar a oferta de água tratada para a Baixada Fluminense e garantir segurança e flexibilidade operacional ao sistema Guandu, beneficiando mais de 3 milhões de pessoas nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis e Belford Roxo e na capital, Rio de Janeiro.

A adutora de água tratada, que levará a água bombeada a partir da ETA Novo Guandu até o reservatório, terá diâmetro de 2,5 metros e extensão de cerca de 3900 metros. O tronco distribuidor, que interligará o reservatório com a adutora principal da Baixada Fluminense, terá diâmetro de 2,5 metros e extensão total em torno de 1000 metros. Já o extravasor, que parte do reservatório e deságua no canal da Rua Ingá, foi projetado com diâmetro de 1,5 metro e extensão total de 940 metros.

Todas essas estruturas serão concebidas usando aço carbono. A obra terá seu acompanhamento em BIM - Building Information Modeling, conjunto de processos e ferramentas que facilita e viabiliza uma transformação digital profunda desde a etapa de projeto até a fase de gestão do ativo.

O prazo para execução da obra é de 30 meses e está orçada em R$ 278 milhões, com previsão de início em fevereiro de 2023. No seu pico de produção, a mão de obra prevista é de 400 integrantes e cerca de 46 equipamentos.

“Estamos entusiasmados com a oportunidade de participar de uma obra com tamanho impacto social para a população do Rio de Janeiro. Para nós é motivo de orgulho participar dessa iniciativa da Cedae com impacto direto na saúde e qualidade de vida de milhões de pessoas”, ressaltou o Diretor de Contratos da OEC, Rogério Dourado.



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