O setor industrial segue em constante evolução, principalmente com o desenvolvimento de novas tecnologias e métodos que tornam os processos mais eficientes, rentáveis e com menor risco ao meio ambiente. No mercado de tratamento de água e efluentes, este cenário não é diferente. E uma das alternativas crescentes é o BOT – Build, Operate and Transfer, que em português significa Construir, Operar e Transferir.

“Neste modelo, uma empresa se torna responsável pelo projeto, construção, operação e manutenção de uma estação de tratamento”, explica Ivan Sant’ Anna, diretor comercial da Cetrel, empresa ambiental com expertise em BOT, localizada no Polo Petroquímico de Camaçari, BA. Ao final do contrato, a infraestrutura construída é transferida para o cliente, de modo que ele pagará apenas o valor referente ao volume tratado pela estação, sem absorver os custos de construção, operação e manutenção no período contratual.

O gestor destaca que o modelo BOT é indicado para empresas que necessitam de água nos processos produtivos e geram efluentes a serem descartados, mas que não são especialistas nessas temáticas. “O BOT surge como alternativa para evitar que essas empresas assumam altos investimentos financeiros em atividades que não dominam tecnicamente. Além do mais, o modelo permite que o cliente foque em seu core business e deixe a engenharia, construção, operação e manutenção do sistema para quem entende do assunto”, pontua.  

“Foi com base em nossa expertise que iniciamos a oferta de tratamento de água e efluentes on-site, principalmente na modalidade de contratação BOT. Assim, cuidamos da construção e operação do sistema, enquanto o cliente tem tempo para focar no que realmente importa para o negócio dele”, afirma o diretor comercial da Cetrel.

No BOT, a empresa ambiental assume os riscos, responsabilidades e custos pelo processo - desde o fornecimento da mão de obra até os produtos químicos utilizados e destinação de resíduos, passando por manutenções e outros itens que garantam o pleno funcionamento do sistema. Esta modalidade permite ainda a previsibilidade dos custos operacionais, com tarifas e reajustes definidos em médio e longo prazo.

No sistema on-site fornecido pela empresa, por exemplo, é possível ter diferentes tratamentos para diversos fins, como tratamento de efluentes domésticos e industriais para descarte final e reúso, dessalinização de água, fornecimento de água desmineralizada e fornecimento de água potável. “Nosso modelo de tratamento on-site via BOT é ideal para uma série de negócios, especialmente para os que possuem potencial para reúso de água, como indústrias. Empreendimentos de menor porte, a exemplo de shopping centers, instituições de ensino, hospitais, centros comerciais e aeroportos, também podem se beneficiar desse modelo”, salienta Ricardo Popov, gerente de Novos Negócios da Cetrel.



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