A Hercules Motores Elétricos está investindo na produção de motores elétricos com carcaça de alumínio, com peso consideravelmente menor do que os de ferro, e ergonomicamente mais adequado para os colaboradores, que levantam e manuseiam o motor e até os equipamentos. Além disso, por serem leves, ajudam a reduzir os custos com fretes e com movimentações.

Segundo o diretor Drauzio Menezes, a aplicação de peças de alumínio injetado vem apresentando um crescimento constante em vários setores produtivos e em diferentes equipamentos. “Por causa da leveza e da facilidade em transportar ou movimentar, muitas companhias preferem investir em motores com carcaças, como no IP55 trifásico, dedicado para redutores de velocidade em acionamento de diversas máquinas e equipamentos no setor industrial. Como esse motor é usado em praticamente todos os segmentos da indústria que atua com a elevação e a movimentação de cargas, as vantagens do alumínio tornam-se um facilitador para os funcionários, reduzindo também os gastos e maiores dificuldades com logística, o que é um grande diferencial técnico”, completa.

Menezes explica que a utilização de alumínio na carcaça e nas tampas em motores elétricos proporciona diferenciais técnicos, pois além de serem mais leves, dissipam mais calor e são mais bonitos, por ter um acabamento superficial superior. Para a obtenção das estruturas, é utilizado o processo de injeção de alumínio sob pressão, procedimento que permite alta produção de peças com geometrias complexas, como é o caso da carcaça: “No método, o alumínio fundido é injetado em um molde com grande pressão, dessa maneira atinge o preenchimento total do molde, que depois é aberto para a peça ser retirada. Na Hercules Motores, trabalhamos com especificações técnicas detalhadas do alumínio utilizado e fazemos inspeções de recebimento em todos os lotes para garantir que essas características sejam atendidas”, detalha.

A carcaça de motores com ferro fundido tem desvantagens como o maior peso, menor dissipação de calor e acabamento superficial inferior. Além disso, não é totalmente sustentável. “Para reprocessar o ferro, é utilizado processo de fundição em molde de areia verde e de uma resina especial. Depois de fundida a peça, parte da areia com resina é reutilizada e parte é descartada. Para fundir o ferro, é necessário muito mais energia elétrica, enquanto para o alumínio, basta derreter e injetar novamente. Além disso, o alumínio tem um alto valor de reciclagem”, finaliza.



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