A Ecolab, fornecedora de soluções e serviços voltados à gestão da água, higiene e prevenção de infecções, lançou a terceira edição do Ecolab Watermark Study, um levantamento global que analisa a percepção dos consumidores sobre os desafios hídricos, a sustentabilidade e o papel das empresas em um mundo impactado pela tecnologia e mudanças climáticas. Ao analisar o Brasil, a pesquisa identificou que as pessoas demonstram alto nível de consciência ambiental e engajamento com a preservação da água, mas ainda têm pouco conhecimento sobre o impacto hídrico de tecnologias emergentes, como a IA - Inteligência Artificial e a operação de data centers.
A IA tem um impacto ambiental crescente devido ao alto consumo de energia e água necessário para operar e resfriar data centers. O avanço dessas tecnologias aumenta a pegada de carbono digital, reforçando a importância de soluções mais eficientes e sustentáveis para reduzir o uso de recursos naturais. A pesquisa deste ano destaca a percepção sobre a conexão da água com tendências globais, como as novas tecnologias. Apenas 50% dos brasileiros reconhecem que ferramentas de IA consomem água em suas operações, evidenciando uma lacuna de informação sobre a relação entre inovação e sustentabilidade. Entre as pessoas que sabem sobre o uso de água pela IA, 40% acreditam que as novas tecnologias desviam recursos e contribuem para a escassez hídrica.
Quando o tema é consumo de energia, o conhecimento é maior: mais de 60% dos brasileiros afirmam estar cientes do uso energético dessas tecnologias. Nos Estados Unidos, a percepção é mais limitada, apenas 46% reconhecem que operações de IA consomem água e 55% percebem o consumo de energia. Na América Latina, o padrão se repete: 68% dos consumidores identificam o uso de energia em sistemas de IA, mas somente 51% reconhecem o uso de água, reforçando a necessidade de ampliar o debate sobre o custo hídrico da digitalização e o papel das empresas na gestão responsável desse recurso essencial.
“Embora uma parte dos brasileiros reconheça o papel vital da água, há a ausência de informações sobre o uso do recurso pela IA. O consumo varia conforme a localização, tamanho da instalação, tecnologias de resfriamento e o mix de energia elétrica usados, mas um centro de dados de um megawatt de potência elétrica pode usar cerca de 25,5 milhões de litros de água por ano apenas para resfriamento, segundo o Fórum Econômico Mundial. O volume é o equivalente a dez piscinas olímpicas”, destaca Alfredo de Matos, vice-presidente e gerente geral da Ecolab para o Brasil.
A análise completa sobre o Brasil pode ser encontrada no site: https://watermark.ecolab.com/ecolab/2025country/brazil.
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