A Sabesp retira mensalmente cerca de 800 toneladas de lixo das redes coletoras e das ETEs - Estações de Tratamento de Esgoto nos 375 municípios atendidos em todo o Estado de São Paulo. Esse volume, que nunca deveria ir para as tubulações de esgoto, equivale ao resíduo gerado, em média, por 27 mil pessoas, considerando a produção estimada de 1 kg de resíduos por habitante ao dia.
Somente na Região Metropolitana de São Paulo, o volume chega a cerca de 580 toneladas ao mês. Os resíduos são resultado do descarte incorreto de lixo em vasos sanitários, pias e ralos domésticos, o que dificulta o processo de tratamento do esgoto e pode causar entupimentos e danos às redes.
Entre os itens mais comuns encontrados estão preservativos, fraldas descartáveis, óleo de fritura, absorventes, tampinhas de garrafa, fios de cabelo, plásticos, pinos de drogas, trapos e fibras de tecido. Esses materiais, quando descartados de forma irregular, impedem o fluxo adequado do esgoto, elevam o risco de vazamentos e aumentam os custos operacionais para manutenção do sistema. Outro fator que contribui para os entupimentos é a ligação irregular de água da chuva diretamente na rede de esgoto, o que sobrecarrega o sistema.
O uso inadequado da rede de esgoto é a principal causa de obstruções e vazamentos, impactando diretamente a qualidade dos serviços e o meio ambiente. Nos últimos 12 meses, a companhia realizou 163.992 desentupimentos no sistema. Esse trabalho afeta o trânsito, pois exige o bloqueio de vias para o uso de equipamentos pesados, e pode levar à necessidade de abertura de valas.
Todo o material indevido que é retirado das estações de tratamento de esgoto é armazenado em caçambas e enviado para aterros sanitários devidamente licenciados, seguindo as normas e exigências ambientais.
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