A Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) comemorou seu primeiro ano de atuação com a inauguração da nova Sala de Situação, completamente reformada, com a inclusão de novos equipamentos, assim como em diferentes regiões do estado, para o monitoramento hidrológico.
O espaço, localizado na sede da agência em São Paulo, reúne informações estratégicas sobre chuvas, cotas e vazões de rios, balanço hídrico e níveis dos principais reservatórios. Os dados são coletados por meio de radares e postos de controle distribuídos em diferentes regiões do estado, cruzados e analisados diariamente para apoiar decisões e ações de prevenção frente a estiagens e enchentes.
Desde sua criação, em 2024, a SP Águas investiu cerca de R$ 20 milhões no aprimoramento do monitoramento dos recursos hídricos do estado. Esse trabalho é centralizado na Sala de Situação, onde os dados coletados por radares e postos de controle distribuídos por todo o território paulista são cruzados e analisados diariamente.
As informações geradas são compartilhadas por meio de sistemas de consulta e boletins diários com diversos órgãos parceiros, como a Defesa Civil, a ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o Cemaden - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o INMET - Instituto Nacional de Meteorologia, o IAC - Instituto Agronômico de Campinas e o SAISP - Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo, entre outros.
“O trabalho que a SP Águas conduz, com prevenção, regulação e fortalecimento do sistema hídrico, garante que não fiquemos apenas na resposta a crises, mas que atuemos na preparação e na segurança hídrica para as próximas décadas. Cada dado produzido, cada protocolo implementado e cada decisão regulatória fortalecem nossas instituições e asseguram que o legado transcenda governos e, mais que isso, se consolide como política de Estado”, destaca Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística da SEMIL – Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
Ao longo do seu primeiro ano de existência, a SP Águas estruturou uma gestão participativa e transparente, com a instalação do conselho diretor, a realização de análises de impacto regulatório e a abertura de consultas públicas e tomadas de subsídio, que reuniram mais de 200 contribuições da sociedade.
Nesse período, a agência consolidou a agenda regulatória 2025-2026 e intensificou os diálogos setoriais, ao mesmo tempo em que emitiu 18.949 outorgas e promoveu 8628 fiscalizações, reforçando sua atuação como órgão regulador.
No campo da gestão de recursos hídricos, a agência modernizou o sistema de cobrança pelo uso da água, com a implantação do boleto online, e lançou o Protocolo de Escassez, que orienta a atuação de municípios em períodos de estiagem. Investiu também na modernização do monitoramento, com mais de R$ 20 milhões aplicados na nova Sala de Situação e na rede hidrológica básica do Estado, além da automatização dos boletins hidrológicos e da integração do radar próprio ao SiBH - Sistema Nacional de Monitoramento de Chuvas, no programa Chuva Agora.
Criada pela Lei Complementar nº 1413/2024 e regulamentada pelo Decreto nº 69.339/2025, a SP Águas tem como missão regular e fiscalizar os usos múltiplos dos recursos hídricos, promovendo a gestão integrada e sustentável das águas do Estado de São Paulo. Entre suas principais atribuições estão a gestão das outorgas para captação e uso da água, autorizações que envolvem rios, represas e aquíferos para abastecimento público, comércio, agricultura, mineração, geração de energia e indústria. A agência também é responsável por fiscalizar o uso desses recursos e garantir segurança hídrica, promovendo a gestão adequada da água disponível em cada região paulista.
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