A Amanco Wavin, empresa de soluções integradas de saneamento e fabricante de tubos e conexões, acaba de implementar a tecnologia AquaCell no projeto Riviera, em Ribeirão Preto, SP, onde foram instalados três tanques de retenção, totalizando 1290 m³ de capacidade. O primeiro tanque, de 500 m³, foi instalado em quatro dias por uma equipe de três pessoas, o que reforça a eficiência e a agilidade do sistema. Já o segundo e o terceiro tanque foram concluídos em três dias.

O principal desafio da construtora era encontrar uma solução sustentável, com menor impacto ambiental, reduzindo emissões de CO₂ e otimizando os volumes de escavação para garantir tanto a retenção da água da chuva quanto a sua infiltração no solo. Além disso, era essencial que a solução proporcionasse economia financeira, reduzindo custos com movimentação de terra, materiais e manutenção a longo prazo.

Foi nesse momento que o AquaCell, um sistema modular de reservatórios para retenção, detenção e infiltração de águas pluviais, entrou em ação. Fabricado com plástico 100% reciclado, o sistema reduz desperdício e contribui para o uso racional da água, além de ser leve, seguro e de fácil instalação.

“A escolha do AquaCell permitiu uma execução mais rápida, com um sistema flexível e de fácil manutenção. Além de atender aos requisitos técnicos, a solução contribuiu para a eficiência do projeto e para a gestão inteligente dos recursos hídricos”, destaca André Nascimento, coordenador técnico comercial de UCR - Resiliência Climática Urbana da Amanco Wavin.

O início do ano é tradicionalmente marcado por um alto volume de chuvas em algumas regiões do Brasil, o que frequentemente resulta em enchentes e alagamentos que sobrecarregam os sistemas de drenagem urbana. O acúmulo de água nas vias públicas não só prejudica a mobilidade urbana, como também pode comprometer edificações e infraestruturas essenciais.

A captação e o reaproveitamento da água da chuva são estratégias fundamentais para a preservação dos recursos hídricos e a redução do consumo de água potável em edificações. Além de benefícios ambientais, essa prática gera economia ao ser utilizada para fins não potáveis, como descargas sanitárias, limpeza de pátios e irrigação de áreas verdes. Outro impacto positivo é a redução do volume de água escoada para os sistemas de drenagem urbana, contribuindo para a mitigação de enchentes.



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