O Grupo Águas do Brasil conta com o Plano Estratégico de Gestão de Lodo, desenvolvido para promover um gerenciamento mais eficiente do resíduo gerado nas operações de saneamento. O plano contempla cerca de 80% do volume de lodo gerado pelo grupo, proveniente de 12 ETEs - Estações de Tratamento de Esgoto e 10 ETAs - Estações de Tratamento de Água.

Em 2024, aproximadamente 40% do lodo gerado pelas concessionárias do grupo foi destinado para compostagem, o que representa um volume total de cerca de 16.890 toneladas que deixaram de seguir para aterros sanitários. Esse quantitativo é proveniente das seguintes concessionárias: Águas de Niterói, Águas de Nova Friburgo, Águas do Imperador, Águas das Agulhas Negras, Águas de Juturnaíba e Águas de Pará de Minas. Em quatro delas, 100% do que é gerado acaba reaproveitado com a compostagem. Um dos projetos beneficiados é o da produção de tijolos usados para pavimentar diversas unidades operacionais do grupo. Na ETE Ponte dos Leites, em Araruama, na Região dos Lagos, o grupo mantém uma usina de compostagem e uma usina de fabricação de tijolos ecológicos, que utilizam resíduos do processo de tratamento como matéria-prima.

A estrutura do plano foi dividida em três etapas: diagnóstico integrado das unidades operacionais, estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental com análise de cenários, e a consolidação estratégica do plano, com cronogramas, estimativas orçamentárias e propostas técnicas para implantação das soluções.
“Temos um compromisso contínuo com a sustentabilidade e com a inovação na gestão dos nossos processos.

O Plano Estratégico de Gestão de Lodo é um exemplo claro de como podemos unir responsabilidade ambiental, eficiência operacional e visão de futuro para enfrentar os desafios do saneamento. Cada iniciativa nossa — do tratamento correto do lodo ao reaproveitamento de materiais — reforça o papel da empresa como agente transformador nas comunidades em que atuamos”, afirma Marilene Ramos, diretora de Relação Institucional e Sustentabilidade do Grupo Águas do Brasil.

Outra iniciativa de grande impacto que também está detalhada no Relatório de Sustentabilidade lançado em junho, é o projeto Olhar Ambiental – Trata Óleo, que desde 2019 promove a coleta de óleo de cozinha usado para evitar a contaminação dos recursos hídricos. Até o momento, já foram recolhidos mais de 255 mil litros de óleo, o que evitou a poluição de aproximadamente 6,3 bilhões de litros de água. Somente nos dois primeiros meses de 2025, foram coletados mais de 15 mil litros, preservando cerca de 386 milhões de litros de água. A iniciativa conta com quase 700 pontos de coleta espalhados pelo estado e parcerias com diversas cooperativas locais, como Coopervot, Cooperioleo, Ascamp e Recicla Resende.



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