O Grupo de Fiscalização Integrada das Águas do Rio Tietê (GFI-Tietê) completou sua segunda semana de operações com novos avanços no monitoramento e fiscalização ambiental. Durante o período, foram percorridos 948,30 km em trechos estratégicos do Rio Tietê, cobrindo 86.133,45 hectares de áreas relevantes para a preservação ambiental.

O GFI-Tietê elaborou 135 Termos de Vistoria Ambiental (TVAs) e fiscalizou 66 Termos de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRAs), ações que visam garantir o cumprimento de normas ambientais e a recuperação das áreas degradadas.

A operação também gerou 19 Autos de Infração Ambiental (AIAs), que resultaram em multas no valor total de R$ 73.198. Essas infrações estão sendo tratadas conforme a legislação ambiental vigente, com o objetivo de coibir práticas irregulares e promover a recuperação ambiental da bacia do Tietê.

O Grupo de Fiscalização Integrada das Águas do Rio Tietê é formado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e suas vinculadas Cetesb, Fundação Florestal e SP Águas, além da SAA - Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Polícia Militar Ambiental, Comitês de Bacias e prefeituras, e segue focado no combate à poluição e na recuperação dos recursos hídricos da região.

No último dia 25 de março, durante o Fórum de Integração das Ações de Recuperação do Rio Tietê (FIAR-Tietê), responsável pela governança do Programa IntegraTietê, foi anunciada a criação do GFI como uma das principais medidas do encontro, com o objetivo de tornar o grupo permanente. Sua principal função será realizar fiscalizações periódicas no Rio Tietê, seus afluentes e braços, com o intuito de identificar fontes de poluição, como o lançamento irregular de esgoto e resíduos industriais ou agrícolas, além de monitorar as condições ambientais do rio. As ações do GFI estarão focadas nas áreas mais críticas, previamente identificadas por meio de análises detalhadas realizadas pelas equipes responsáveis.

A proliferação de algas e macrófitas no Rio Tietê, intensificada pelo aumento das temperaturas médias registradas em São Paulo desde o ano passado, é uma das principais preocupações do programa, que conta com um plano de ações de curto, médio e longo prazo. Nessa primeira etapa, os trabalhos realizados pelas equipes de campo estão focados na fiscalização.

Na última semana, a Cetesb também realizou o lançamento de uma sonda para monitorar a qualidade da água a jusante da Barragem de Barra Bonita. Essa sonda faz parte de um conjunto de seis novas estações de monitoramento que serão instaladas ao longo do ano, como parte de um investimento de R$ 8,6 milhões.

Para as ações de médio e longo prazo, estão previstas a aquisição e instalação de boias para isolar a área navegável da Barragem de Barra Bonita. Além disso, segue a articulação com produtores rurais e entidades do setor agropecuário para implementar melhores práticas de conservação do solo, visando reduzir o escoamento superficial de fertilizantes e outros resíduos para os corpos hídricos. Outras iniciativas de monitoramento também estão em andamento.



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