Em janeiro de 2025, um volume de 162 mil piscinas olímpicas de esgoto não tratado foi despejado no meio ambiente, de acordo com o esgotômetro, do Instituto Trata Brasil. Para chegar a esse número, foram considerados os dados do SNIS - Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento Básico, ano-base 2022, que indicam que apenas 52,2% do esgoto gerado é tratado. Isso resulta em um despejo de cerca de 5,2 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento na natureza diariamente.

Um estudo do Instituto Trata Brasil aponta que, entre 2021 e 2040, os benefícios potenciais com a universalização do saneamento no país podem alcançar R$ 1,455 trilhão. Desse total, R$ 864 bilhões seriam benefícios diretos, como renda gerada por investimentos e atividades, além de impostos recolhidos. Outros R$ 591 bilhões seriam ganhos decorrentes da redução de perdas associadas às externalidades. Com custos estimados em R$ 639 bilhões para o mesmo período, os benefícios ultrapassam os custos em R$ 816 bilhões, ou R$ 40,8 bilhões por ano, indicando um balanço social promissor para o Brasil.



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