A Myio, uma scale-up de automação sem fio com plataforma de IoT – Internet das Coisas própria, passou a investir no mercado de SLS - Street Level Solutions para ajudar empresas de telecomunicações a viabilizar o 5G de forma mais eficiente no Brasil. Com os investimentos nesse mercado, o objetivo é angariar até outubro de 2026 cerca de R$ 14,4 milhões em novos contratos.

Atualmente, no país, o sinal é distribuído por meio das ERBs - estações radiobase. De acordo com a Anatel, até março deste ano, havia mais de 88 mil ERBs. A scale-up traz inovação ao prestar serviços de monitoramento para prevenir a saúde das caixas que comportam as SLS. Com as soluções da Myio é possível monitorar temperatura, umidade, energia, checar bateria, alertar em caso de algum problema detectado, além de realizar o acionamento remoto (ligar/desligar) os equipamentos que estão dentro de gabinetes em locais públicos. 

As SLS são soluções de infraestrutura em telecom que consistem na instalação de pequenas antenas sintetizadas em mobiliários urbanos como prédio, semáforos e estação de metrôs. Com essas antenas, é possível estender a cobertura da rede e permitir que um número grande pessoas usem o sinal de conexão ao mesmo tempo.

“Estamos confiantes e acreditamos no potencial deste mercado, que se revela promissor para os próximos anos, pois o 5G ainda não está acessível para toda população brasileira e queremos  ajudar na disseminação desta conectividade”, ressalta Bruno Dantas (foto), COO da startup.

As soluções da scale-up também miram o setor educacional, com automação para escolas inteligentes, que ajudam a economizar energia e água através de sensores de presença que detectam torneiras abertas e lâmpadas que foram esquecidas acesas após o período de aula ou nas férias coletivas. O objetivo é que até 2026 cerca de R$ 36 milhões de contratos sejam fechados com foco neste mercado.

Entre seus clientes estão Hcor, Valid e Grupo Energisa. Um dos seus principais diferenciais é que os dispositivos se comunicam por radiofrequência em 2,4 GHz através de um protocolo próprio e criptografado por rede mesh.



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