A operadora Telecall, do Rio de Janeiro, lançou oficialmente, durante o Encontro Nacional da Abrint, em São Paulo, a Jaw Games, uma plataforma de jogos por streaming. Disponível para qualquer tipo de acesso à Internet, a partir de 6 Mbit/s, um dos focos da nova solução, daí a participação no evento de provedores, é buscar parcerias para vender o serviço em combos de assinatura de banda larga fixa.

Segundo o CEO da Jaw Games, Allan Ajuz (foto), a ideia é aproveitar o alto potencial do mercado brasileiro, com população muito envolvida com o universo dos games, assim como a do Sudeste Asiático, onde são populares os serviços de streaming para jogos eletrônicos. “Há muita similaridade com o público brasileiro, que adora jogar, mas é um tipo de consumo que gera receita baixa, com preferência por opções de jogos grátis, já que o console e os jogos são muito caros para o brasileiro”, disse.

O serviço de cloud gaming da Jaw já conta com mais de 500 opções de jogos e os usuários podem escolher entre três modelos de assinatura: mensal (R$ 34,99), semanal (R$ 9,99) e diário (R$ 4,99). De acordo com Ajuz, a empresa está em processo final de integração que permitirá que os usuários também incluam seus jogos próprios, para que tenham acesso a eles na mesma plataforma.

Para desenvolver a plataforma, em um período de dois anos de estudos, ainda segundo o CEO, foi preciso construir todo o ecossistema não existente no Brasil para entregar a solução com infraestrutura própria, servidores e GPUs. A plataforma suporta qualquer velocidade de conexão, oferece até cinco contas separadas na mesma assinatura e controle parental para perfis infantis. Além disso, há uma chamada experiência multitelas, pela qual o usuário começa um jogo em um dispositivo e pode continuar exatamente do ponto de onde parou em outro aparelho.

O CEO revela que a solução despertou interesse de provedores de Internet, durante o evento da Abrint. Sediada no Rio de Janeiro, porém, por enquanto a solução se torna mais factível para a região do Rio de Janeiro e São Paulo, próximos dos servidores da empresa, tendo em vista a questão da latência, que limita a qualidade do streaming para regiões mais distantes. “Estamos expandindo para Belo Horizonte e, caso provedores de outras regiões, como o Nordeste, se interessem pelo produto, a ideia é colocar servidores dentro da infraestrutura local”, diz.



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