A Tivit, multinacional brasileira de tecnologia para migração e gerenciamento de soluções em nuvem, anunciou o início da operação do novo maior supercomputador da América Latina, que estará voltado para o atendimento das necessidades de processamento de dados geofísicos da principal empresa brasileira de petróleo e seus derivados. Outro objetivo do equipamento será contribuir para programas estratégicos da petroleira, como o início da produção de um campo de extração.

A expectativa é que ele tenha um desempenho superior em comparação com o atual maior supercomputador, que ganhou esse título no ranking Top500, sendo também operado pela Tivit em seus ambientes. Essa confirmação só se dará depois que forem rodados os chamados “benchmarks de medição”, uma combinação de indicadores de referência do mercado que testam diversos atributos comprovadores do alto desempenho de um supercomputador.

“Nesse novo supercomputador, serão utilizados algoritmos desenvolvidos pelos geofísicos e analistas de sistemas do cliente a fim de gerar imagens da subsuperfície com maior resolução em áreas de interesse para exploração de petróleo e gás natural, otimização da produção, redução do tempo de processamento de dados e ganho de assertividade na exploração do poço”, explica Valdinei Cornatione, diretor-executivo e head de technology platforms da Tivit. “O que se busca é permitir economia operacional e eficiência no dia a dia”, completa, observando que o contrato com a companhia, iniciado em 2019, tem duração de dez anos.

A Tivit fornece a infraestrutura e conectividade desses supercomputadores que contribuem para a viabilização de projetos estratégicos da petroleira, como garantir 100% de precisão durante a escavação do poço para extração de petróleo. Para viabilizar o novo supercomputador, a Tivit investiu fortemente na ampliação do ambiente, tendo como principais desafios o desenvolvimento de um projeto de refrigeração que pudesse atender à enorme dissipação de calor do novo equipamento e o prazo de entrega de 200 dias.

A infraestrutura de data center como espaço, energia, refrigeração, rede de dados, segurança física e redundância é operada pela mão de obra especializada da Tivit. “Para a importação dos equipamentos, enfrentamos uma série de desafios logísticos causados pela conjuntura geopolítica, marcada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, além da continuidade da Covid-19”, finaliza Valdinei.



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