O impacto da adoção do 5G no Brasil no crescimento econômico dependerá da velocidade de implementação da nova tecnologia. A diferença entre uma disseminação acelerada ou lenta será de 0,20 pontos percentuais no PIB potencial per capita de 2030, o equivalente a um acréscimo de R$ 81,3 bilhões no PIB neste ano. Os dados são do estudo Tecnologia 5G – Impactos econômicos e barreiras à difusão no Brasil, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria.

No cenário mais otimista projetado, em 2030, a penetração do 5G no país será de 81%. Já no mais pessimista, o indicador cai para 40,5%. Os cálculos consideram a projeção do PIB (em R$) de 2021 e estimativas de crescimento da população feitas pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e foram feitos antes do leilão realizado em dezembro.

O crescimento do PIB potencial é resultado do crescimento da população em idade ativa (PIA) e da produtividade do trabalho. Esse último indicador será impactado com a adoção do 5G. Devido ao baixo tempo de resposta (latência) e alta velocidade na transmissão de dados, a nova tecnologia permitirá ampliar as atividades passíveis de automação e digitalização, no contexto de consolidação da indústria 4.0.

“Para impulsionarem a produtividade brasileira, novos métodos, como o monitoramento em tempo real do chão de fábrica e a comunicação entre máquinas, dependem não só da alta velocidade, mas sobretudo do baixo tempo de resposta e da criação das redes privadas. É determinante que os desafios de implementação dessa nova tecnologia sejam superados, garantindo que o país não fique para trás em relação aos seus concorrentes”, afirma Renato da Fonseca, superintendente de desenvolvimento industrial da CNI.

O estudo completo pode ser acessado pelo link: https://bit.ly/3nHEHEO.



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