A Paessler, empresa especializada em monitoração de redes, está cooperando com a Moxa, fornecedora de soluções de automação para redes industriais. As duas organizações fazem parte da UpTime Alliance. Juntas, as empresas permitem uma visibilidade de 360 graus sobre redes TI e OT. Gerenciamento e monitoramento centralizados podem assegurar a continuidade das operações industriais. A soma das ofertas das duas empresas cria uma visão geral transparente das instalações de produção, melhor resiliência cibernética, além de reduzir custos e tempo gasto em segurança cibernética.

A Moxa é um fornecedor mundialmente conhecido de gerenciamento de redes OT. “A empresa tem uma forte presença na América Latina e no Brasil, onde mantém seu escritório regional em São Paulo”, destaca David Montoya, Global Business Development IoT da Paessler. Estudo da Market Data Forecast divulgado em 2021 informa que, até 2025, esse mercado poderá valer US$ 43 bilhões – o mesmo relatório lista a Moxa como uma das líderes do segmento de soluções de gerenciamento industriais. As especialidades da Moxa estão nas áreas de manufatura, ferrovias, óleo e gás, navegação e transportes.

Para Montoya, o nível de maturidade digital dos ambientes industriais está avançando na América Latina e no Brasil. Estima-se que, ao redor do mundo, haja 35 bilhões de dispositivos IoT instalados; na América Latina como um todo, em 2020 havia 713 milhões de dispositivos conectados. Espera-se que o Brasil tenha 100 milhões de dispositivos IoT até 2025. “Esses dados podem ser extrapolados para a IoT Industrial, pois há uma crescente modernização nas fábricas da América Latina”.

Uma das razões para isso é a necessidade de adaptar tecnologias que permanecem em uso nas indústrias, mesmo após décadas de operação. A pandemia acelerou a transformação digital em várias frentes, e o setor industrial não foi exceção, com a IIoT trazendo a promessa de tomada de decisões com base em dados para aumentar a eficiência e reduzir custos. “Atualmente, ouvimos falar em vários projetos de digitalização avançando da fase piloto para a de implementação, para adaptar fábricas e capacitá-las a uma melhor coleta de dados”, diz Montoya.

Um dos motores dessa transformação é a necessidade de vencer os desafios de segurança cibernética trazidos pela conexão do chão de fábrica aos ambientes de TI. É essencial tentar nivelar os padrões e processos de segurança das redes industriais aos padrões já adotados no mundo da TI. “Mas ainda há muito a ser feito”, reflete Montoya. IIoT e TI/OT precisam continuar entregando benefícios tangíveis para as empresas. “À medida que mais empresas ousarem implementar projetos que demonstrem a eficiência trazida por decisões com base em dados, avançaremos de uma fase de desbravamento para outra na qual até mesmo os adotantes tardios terão implementado dispositivos de melhor qualidade, ampliando a conectividade e reduzindo seus custos”.



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