A Forte Telecom, operadora fluminense especializada em soluções no atacado para provedores de Internet, mercado corporativo e governo, com atuação em 152 municípios do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Ceará, anuncia agora a chegada no Centro-Oeste. “Começamos a ser procurados por provedores locais para oferta de capacidade. Fizemos uma pesquisa e identificamos que há espaço para crescer e grande capilaridade na região”, diz Sérgio Simas, CEO da Forte Telecom.

A empresa inaugurou um ponto de presença em Brasília, DF, e formou uma equipe técnica e comercial para atender os novos clientes. Os primeiros equipamentos foram instalados em novembro. “Fizemos inúmeras simulações e testes exaustivos de homologação da rede e as primeiras ativações ocorreram no início de fevereiro. A receptividade tem sido muito boa e hoje já temos uma fila de demanda para atendimento”, diz o executivo. O roadmap prevê a extensão do backbone por meio de acordos de swap até Goiânia, GO, e Cuiabá, MT, já no mês de março.

Paralelamente à expansão no Centro-Oeste, a Forte Telecom continua dando sequência à construção de rotas ópticas rumo ao Nordeste. “Já chegamos no sul da Bahia e o plano é alcançar a capital cearense, onde teremos uma malha metropolitana”, afirma Simas. A operadora tem um ponto de presença no data center da GlobeNet na praia do Futuro, em Fortaleza, cuja parceria se estende, por cabo submarino, até Miami, EUA.

“Estamos investindo tanto na construção de redes novas como na ampliação de capacidade dos circuitos existentes para dar conta da demanda, em especial com investimentos em sistemas DWDM - Dense Wavelength Division Multiplexing e instalação de novos amplificadores e transponders”, afirma o executivo. Embora não atenda diretamente o consumidor final, a explosão da demanda por banda na pandemia movimentou os provedores de Internet, que formam grande parte da carteira de mais de 450 clientes da Forte Telecom. Segundo o CEO, a empresa teve um aumento de tráfego de 60% entre abril de 2020 a junho de 2021. Considerando desde o início da pandemia até fevereiro de 2022, o salto chega a 80%. “Mesmo com a retomada das atividades presenciais, o mercado de Internet continua aquecido. Tivemos pico, mas não queda”, diz.

A Forte Telecom nasceu em 2006, no interior do Rio de Janeiro. Aos poucos foi construindo rotas redundantes em fibra óptica e conexões até os pontos de entroncamento para prover links de acesso com baixa latência, largura de banda garantida e abordagens em anel. Dentre os inúmeros caminhos alternativos que compõem o backbone da empresa ao longo de todos os estados onde atua, no Rio de Janeiro a Forte Telecom ainda conta com rota paralela totalmente subterrânea, construída em oleoduto, que garante confiabilidade à rede, cruzando cidades como Campos, Macaé e Niterói. Atualmente o backbone tem mais de 7000 km.

Além de serviços como IP trânsito, transporte e LAN to LAN, um dos destaques da Forte Telecom é o IX Cloud, solução que instantaneamente conecta o provedor de Internet aos principais conteúdos do mundo de forma simples e dinâmica. “Temos contratos com operadoras internacionais e mais de 500 mil rotas de IXs de todo o mundo que garantem o circuito mais curto ao provedor”, diz Simas. Segundo ele, há uma economia de 80% do tráfego IP do provedor e redução de latência para os serviços de Internet, de grande importância para aplicações como games e fluxos de IPTV.

Foto: Freekpik



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