A Wi2be, empresa brasileira focada no desenvolvimento, fabricação e comercialização de soluções wireless para transmissão de dados, com sede em Curitiba, PR, realizou uma pesquisa junto a 120 provedores de Internet de todo o país para ter um cenário mais preciso do mercado de banda larga diante da pandemia do Covid-19.

“Vivemos grandes incertezas, mas no mercado de Internet essas incertezas dão lugar a um alto crescimento da base de assinantes e à manutenção do plano de investimentos dos provedores”, diz Melissa Sereniski, coordenadora de vendas da Wi2be Tecnologia.

Segundo o levantamento, realizado via telefone pela equipe da Wi2be, 94% dos provedores ouvidos tiveram aumento real em novas assinaturas, com um crescimento médio de 36% de sua base de clientes. 44% dos entrevistados apontaram crescimentos acima de 30%. “Em alguns casos, chegaram a expressivos 200% e 300%”, diz Melissa.

A inadimplência, que em muitas conversas vinha se apresentando como uma ameaça ao caixa, parece não ter se concretizado. A inadimplência média foi de 13%, mas 62% compensaram com o aumento de novas assinaturas e 57% tiveram saldo positivo, ou seja, cresceram em receita quando comparadas as novas assinaturas com a perda de algumas mensalidades. 29% dos entrevistados não tiveram nenhuma inadimplência. “A base de clientes com inadimplência parece grande, mas os ganhos superam as perdas”, diz a executiva. No médio prazo, a notícia é ainda melhor, pois a tendência da inadimplência é de redução com a retomada das atividades pós-pandemia. E os novos assinantes, com hábitos digitais, tendem a permanecer na base de clientes.

69% dos entrevistados apontam intenção de investir, e destes, 83% têm planos concretos para investir em suas redes nos próximos 90 dias. “A intenção de investimento dos provedores reflete a conciliação entre os números positivos experimentados na prática nas últimas seis semanas e o que temos visto como tendência para o mercado de Internet”, afirma a coordenadora.

Segundo ela, o crescimento do setor é real. As oportunidades geradas pelas mudanças de hábito digital são concretas e devem se sustentar no longo prazo. “O que vimos em estudos de comportamento do consumidor e em previsões de economistas está se demonstrando de forma concreta no mercado brasileiro de Internet. Afinal, quando 94% dos provedores afirmam crescer em assinaturas e 69% reafirmam seus planos de investimento no curto prazo, a oportunidade deixou de ser esperada e passou a ser um bonde pronto para embarcar rumo ao lucrativo futuro das mudanças digitais”, finaliza.



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