Apesar do crescimento da fibra óptica, ainda há um grande mercado de par metálico no país, seja nas operadoras com sua rede telefônica legada, seja nos projetos de automação de empresas e indústrias.

Para atender esse segmento, a Cook Telecom, sediada em Niterói, RJ, produz soluções para distribuição e terminação de redes metálicas, além de distribuir produtos ópticos para FTTx de vários fabricantes e prestar serviços especializados em fusões de fibra óptica e montagem de DIOs. “Buscamos a sintonia entre o passado, o presente e futuro”, diz Luiz Antonio Pereira, diretor da Cook Telecom, referindo-se à sua oferta de produtos de cobre e fibra, que inclui tanto itens tradicionais como também novas tecnologias, como DWDM e soluções pré-conectorizadas.

A empresa está no mercado desde fevereiro de 2009, no início com foco em preencher a lacuna deixada pela antiga Cook Electric, comprada pela Corning. “Demos início à fabricação de distribuidores gerais telefônicos e blocos para atender principalmente o mercado de operadoras e fabricantes como Siemens, Ericsson, Alcatel-Lucent e Huawei na implantação e ampliação de centrais públicas e suporte ao início da banda larga ADSL no Brasil. Também passamos a atender integradores, empresas de automação e projetos especiais da Corning, na época, com importação direta dos EUA”, diz o diretor.

Segundo ele, com a migração das operadoras da linha de blocos de conexão por enrolamento (linha Cook) para engate-rápido (linha M10), a empresa teve sua posição fortalecida com a aquisição da Bargoa e da Divisão de Telecomunicações da 3M pela Corning. “Passamos a oferecer soluções completas e nos tornamos referência em par metálico”, diz. Com um portfólio composto de blocos, módulos protetores, DGs, conectores de emenda e acessórios, a Cook atende grandes operadoras via instaladoras contratadas, como a TIM, com redes FTTC – fiber to the curb; Oi nos acessos ADSL; e Vivo. “Também atendemos integradores e redes privadas da Cemig, Chesf, Vale e em projetos de automação/telefonia em indústrias, condomínios, shopping centers, aeroportos e em qualquer demanda onde o par metálico/cobre seja o componente de rede”, diz.

A Corning é a principal parceira da Cook Telecom, que vem atuando junto ao mercado para homologar e atender rapidamente as demandas de FTTH/redes pré-conectorizadas (foto). “Essa tendência vem sendo aplicada de forma massiva pelas operadoras e grandes provedores graças a vantagens como fim dos altos custos de fusões em campo, rapidez no processo de lançamento das redes, qualidade e garantia das taxas oferecidas, resultando em menor manutenção e menor tempo de ativação de clientes. “O operador pode triplicar o número de acessos por dia, com expressiva redução de custos”, diz.

Uma outra tecnologia de destaque é a WDM - multiplexação por divisão de comprimento de onda. Em 2016 a Corning adquiriu a AFOP e agregou a linha de produtos a seu portfólio. “A WDM permite melhor aproveitamento da infraestrutura existente, utilizando a capacidade inexplorada da fibra para fornecer múltiplos serviços sobre a mesma rede”, afirma.

A Cook Telecom atua ainda como revendedor/distribuidor de outros fabricantes de soluções homologadas para terminações ópticas PTO, conectores ópticos de campo, DIO até 144 fibras, cordões, pigtails desde SC-APC até E2000 em variados comprimentos.

“A implementação do 5G vai precisar de mais acessos de fibra óptica do que temos hoje e, consequentemente, muito material de terminação de rede. Isso nos deixa bastante otimistas para os próximos anos. Já estamos investindo para poder responder rapidamente às demandas, fornecendo itens de instalação, com qualidade assegurada e no menor tempo possível”, finaliza.



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