A Arqia, empresa do Grupo Datora especializada em IoT - Internet das Coisas, está avançando em sua estratégia de levar conectividade para o setor do agronegócio, com projetos de expansão da rede móvel em diversas regiões, simultaneamente.

Como fornecedora de soluções de conectividade, a companhia já realiza parcerias com desenvolvedores de soluções IoT, como a AgriDecision, que está trazendo da Itália ao Brasil know-how tecnológico e sensores que otimizam a produção da indústria de vinhos, reduzindo custos e aumentando a qualidade e a sustentabilidade.

A startup tem viabilizado projetos como a implantação de pequenas estações meteorológicas, além da oferta de sensores IoT de umidade do solo e de irrigação, que funcionam mesmo com baixa intensidade de sinal de rede móvel.

A Arqia está participando das etapas do aumento da infraestrutura de conectividade para o agro, incluindo ampliação das ERBs em regiões remotas, de redes de fibra óptica instalada e de uma plataforma tecnológica agnóstica para a gestão dos dados coletados e transmitidos em tempo real a partir de quaisquer redes de transmissão disponíveis.

“A conectividade é, sem dúvida, parte essencial de todo esse ecossistema de IoT, que envolve o uso de dispositivos mais simples combinados com sistemas que permitem gerenciar as informações e armazená-las. Principalmente visando à criação de padrões matemáticos preditivos (inteligência artificial), que necessitam de tempo, coleta, aprendizagem e interpretação dos dados”, afirma Fabrizio Gambarini, fundador da AgroDecision.

A tecnologia no campo está se disseminando através do uso de dispositivos cada vez mais sofisticados e precisos na captação dos dados, associados com aplicativos georreferenciados que combinam localização geográfica com a troca de mensagens, para identificar problemas ou até mesmo calcular o preço de uma safra com base da umidade presente no produto, por exemplo. Mas tudo isso precisa de conectividade entre os dispositivos IoT e os gateways, e entre eles e servidor de armazenamento na nuvem.

Para Eduardo Resende, diretor executivo da Arqia, a ampliação da conectividade rural será a base de sustentação da construção do Agro 4.0 (conexão on-line, rede de transmissão de alta qualidade e capacidade) e deve receber grandes investimentos conforme os produtores forem percebendo as vantagens e diferenciais. “Permitirá, por exemplo, economia na utilização de recursos hídricos, o uso racional de defensivos agrícolas, o que significa produzir de forma mais sustentável”, revela.

A Arqia estima que o agronegócio brasileiro irá demandar a instalação de uma grande quantidade de infraestrutura de conectividade como antenas e redes de fibra óptica, uma vez que 72% de todas as propriedades rurais do país (3,6 milhões) ainda não estão conectadas à Internet. Isto vai demandar grandes investimentos para ligar as mais remotas localidades. Para cada dispositivo, será preciso um SIM Card IoT (estação meteorológica, sensores de umidade de solo, tratores, reservatórios de água, máquinas, smartphones, áreas de armazenagem e processamento, dentre outros).



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