A ZoomHolding encerrou 2024 com R$ 520 milhões em receita, resultado que representa avanço de 100% sobre o ano anterior e que levou o grupo à 5ª posição do ranking Exame Negócios em Expansão. O desempenho reforça o processo de consolidação da holding no setor de tecnologia. “A ZoomHolding ganhou escala, governança e uma visão integrada de negócios, pilares que nos preparam para o próximo ciclo de expansão”, afirma o fundador e CEO, Nilton Júnior.

Criada em 2004 a partir de uma pequena loja de informática em Santa Catarina, a empresa passou por uma transformação gradual até se estruturar como ecossistema. A migração do varejo para soluções corporativas, a ampliação de parcerias internacionais e a formação de uma governança unificada, iniciada em 2018, moldaram o modelo atual.

A parceria estabelecida em 2013 com a Huawei foi um dos vetores de crescimento, fortalecendo a então Zoom Tecnologia em projetos de infraestrutura de data centers e telecomunicações. Em 2021, seguindo o spin-off global que originou a xFusion, a holding iniciou a fabricação nacional de servidores da marca em parceria com a BRiTi.

Em 2024, o rebranding oficial consolidou a ZoomHolding como um ecossistema composto por seis unidades complementares: Zoomtech (integração de soluções), Prime8 (distribuição), Weal Brasil (produtos próprios), BRiTi (indústria sob demanda), Zoom Store (e-commerce) e Ciel IT (software e automação). O grupo afirma que o objetivo é integrar governança, inovação e eficiência para sustentar o crescimento das operações.

A empresa identifica oportunidades no aumento da demanda por infraestrutura para inteligência artificial, na expansão de data centers regionais e nos incentivos do programa Redata. Segundo Nilton, “a combinação entre IA e infraestrutura sustentável vai redefinir o setor, e a ZoomHolding está posicionada para acompanhar essa transformação”.

O planejamento estratégico para os próximos anos prevê ampliar o ritmo de fusões e aquisições e iniciar a internacionalização para América do Sul, Europa e Ásia. “Nosso crescimento não se sustenta apenas no orgânico. A próxima etapa é acelerar por meio de M&A e avançar para outros mercados”, conclui o CEO.



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