De acordo com o EVEO Cost Reality Report 2025, produzido pela EVEO, especializada em infraestrutura em nuvem e data centers no país, empresas brasileiras podem reduzir em até 60% os custos totais de propriedade (TCO) ao repatriar workloads estáveis da nuvem pública para ambientes privados ou híbridos.

Os dados indicam que workloads “sempre ligados”, como bancos de dados, sistemas críticos e storage intensivo, são os mais propensos a gerar economias significativas. Em cenários híbridos, deslocar storage e tráfego de saída (egress) para a EVEO proporcionou economia média de até 35% adicionais, com payback médio de 24 meses.

O estudo também reforça uma mudança de mentalidade no mercado. Com base em pesquisas recentes, 83% dos CIOs planejam repatriar parte dos workloads em 2025, enquanto 53% de líderes seniores afirmam que a nuvem privada é prioridade para novas cargas de trabalho nos próximos três anos. Grandes cases internacionais, como Dropbox, 37signals/Basecamp e Ahrefs, mostram ganhos expressivos ao repatriar workloads ou construir infraestrutura própria.

“Durante anos, a nuvem pública foi vendida como uma solução única para todos os problemas, mas a realidade é que workloads previsíveis não precisam pagar pela elasticidade que não usam. Ao repatriar cargas estáveis para nossa nuvem privada, oferecemos previsibilidade de custos, soberania de dados e suporte local, permitindo que as empresas façam mais com menos”, afirma Julio Dezan, Diretor de Operações da EVEO.

O EVEO Cost Reality Report 2025 destaca quatro grandes drivers para economia: eliminação de custos de egress, previsibilidade de preços em real (menor exposição ao dólar), melhor aproveitamento do hardware com capex diluído em 60 meses e redução de desperdício ao evitar instâncias subutilizadas.

Para os especialistas, o futuro é híbrido. “Workloads elásticos permanecem mais vantajosos em hyperscalers, mas workloads estáveis podem migrar para provedores especializados, unindo o melhor dos dois mundos: economia, performance e flexibilidade”.

O estudo analisou faturas reais de 30 empresas brasileiras de médio e grande porte ao longo de 12 meses, simulando três cenários: 100% nuvem pública, 100% EVEO/privado e híbrido (nuvem pública + EVEO). As projeções consideraram um horizonte de cinco anos, câmbio BRL/USD e inflação de energia para calcular o TCO e identificar oportunidades de economia.



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