Em junho de 2025, 450 especialistas em segurança e entrega de aplicações de dez países da América Latina se reuniram em Cancún, no México, para o AppWorld Revolution 2025. Promovido pela F5, empresa global de proteção de aplicativos e APIs, o evento teve como foco ambientes híbridos, multicloud e impulsionados por IA - Inteligência Artificial. O objetivo foi compartilhar insights e aprofundar o conhecimento sobre as soluções da F5 voltadas à proteção e ao desempenho de aplicações e APIs em arquiteturas multinuvem, além de debater o futuro da segurança, entrega, aceleração e resiliência digital em cenários com IA, APIs e serviços SaaS.

“A F5 ajuda as organizações a enfrentar desafios como a proliferação de aplicações e APIs, a complexidade da infraestrutura e o aumento das superfícies de ataque. Com isso, os líderes empresariais podem se concentrar em fornecer experiências digitais seguras”, disse Roberto Ricossa, vice-presidente da F5 para a América Latina. “O AppWorld Revolution 2025 demonstra nosso compromisso em compartilhar as melhores práticas com profissionais de rede e segurança que apoiam a economia digital da América Latina.”

Hilmar Becker, diretor regional da F5 no Brasil, ressaltou o interesse dos participantes na nova plataforma de entrega e proteção de aplicações, o F5 ADSP (Application Delivery & Security Platform). Segundo Becker, o F5 ADSP foi projetado para enfrentar os desafios enfrentados pelos CISOs. “É uma plataforma que integra segurança de aplicações, de APIs e recursos de IA com entrega de alto desempenho e gerenciamento de tráfego. O F5 BIG-IP, um componente integral do F5 ADSP, oferece disponibilidade, desempenho e segurança para empresas privadas e governamentais brasileiras há décadas, destacando-se por sua atuação em relação a cargas de trabalho híbridas e multicloud”.

Durante seu keynote no AppWorld Revolution 2025, Maggie Stringfellow (foto), vice-presidente de produtos BIG-IP da F5, comentou várias inovações. Isso inclui o BIG-IP Next para Kubernetes, voltado para gestores de aplicações modernas que precisam de alto desempenho e suporte a protocolos específicos.

A observabilidade também foi destacada. “Projetamos o Application Study tool for BIG-IP para ajudar nossos clientes a entender exatamente o que está acontecendo em todos os ambientes, permitindo que visualizem os dados em nível macro, em nível do dispositivo BIG-IP ou em nível das aplicações”, disse Maggie Stringfellow. “A meta é ajudar os gestores a realizarem o dimensionamento baseado em dados de seu portfólio – a análise é feita a partir dos dados de utilização do sistema.”

A automação foi outro grande tema. O BIG-IP Automation Toolchain permite que os usuários automatizem de forma declarativa a integração e a configuração do BIG-IP. Isso reduz a complexidade operacional, fazendo com que implementações aconteçam em minutos em vez de horas. Para combater a proliferação de APIs, o BIG-IP Automation Toolchain foi projetado para se integrar a estruturas de terceiros, oferecendo flexibilidade ao cliente qualquer que seja seu ambiente digital.

A executiva também apresentou o chassi F5 VELOS CX1610 de 6 Tbit/s e o blade BX520 de 400 Gbit/s, hardware que oferecem alto volume de throughput e desempenho. Segundo Stringfellow, o F5 VELOS é uma solução de hardware unificada e personalizável que permite que os provedores de serviços e grandes empresas do Brasil ofereçam suporte seguro às iniciativas de crescimento de IA. “Num momento em que a IA impulsiona uma maior demanda por hardware de alto desempenho em data centers, também buscamos maximizar a eficiência por W. É um avanço crucial tanto para o meio ambiente quanto para os negócios”, afirmou Stringfellow.

Para ela, o hardware e o software flexíveis e personalizáveis do F5 BIG-IP atendem às demandas dos clientes. Fica mais fácil adotar opções variadas de implementação, resolvendo de forma customizada a entrega e proteção de aplicações e APIs em infraestruturas críticas.

O novo software BIG-IP contará com um assistente de IA que permite aos usuários carregar suas iRules, independentemente de quando foram criadas. O software também oferece a capacidade de traduzir essas iRules para linguagem natural. Os usuários poderão escrever iRules em linguagem simples e convertê-las para a linguagem de programação BIG-IP.

“O diferencial que conquista nossos clientes é o histórico consolidado e a programabilidade do BIG-IP. Trata-se de uma solução que permite aos usuários adaptá-la às suas necessidades específicas e aos desafios únicos de infraestrutura”, concluiu Maggie Stringfellow.



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