O Santander Brasil assumiu a revitalização da estação Vila Olímpia da CPTM, em São Paulo, transformando-a na primeira estação de trem sustentável do país. A iniciativa, realizada em parceria com o governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Transportes Metropolitanos, foi apresentada à população no dia 1° de junho.

Localizada na Marginal Pinheiros, a poucos metros da sede do banco, a estação recebeu um conjunto de 14 iniciativas sustentáveis que aumentarão a eficiência no uso de recursos naturais e vão melhorar a qualidade da experiência mais de 35 mil de passageiros que circulam no local a cada dia útil (média alcançada antes da pandemia). A partir de agora, a própria estação será responsável por gerar, captar ou reaproveitar a maior parte dos insumos necessários para sua operação. E poderá ser até 100% autossuficiente nos meses em que houver disponibilidade de sol e chuva na medida certa.

Além de patrocinar toda a obra de revitalização, o Santander será responsável pela manutenção da estação durante três anos. Espalhados em diversas áreas, painéis informativos vão mostrar à população qual é a economia de água e luz, além do volume de materiais recicláveis coletados pelo Santander mensalmente.

Os projetos de engenharia e arquitetura da reforma e transformação da estação Vila Olímpia serão disponibilizados integralmente para que outras empresas possam reproduzir o modelo em outros locais.

Foram instaladas 234 placas solares sobre a cobertura do local. Juntas, elas geram em média 8500 kWh por mês, o que permitirá zerar a conta de energia da estação Vila Olímpia, hoje em torno de R$ 300 mil por ano, montante que deixa de ser custeado pelo setor público.

Um sistema para captação e armazenagem de 46 mil litros de água para reúso permitirá a economia de mais de 150 mil litros por mês. O volume será utilizado nos banheiros da estação, reformados pelo Santander para não poluir o Rio Pinheiros. Depois do uso sanitário, o líquido passa por um processo de purificação que é realizado pelas raízes das plantas localizadas ao redor dos trilhos. Esse método filtra as impurezas, e torna a água própria para uso na rega dos jardins da estação.

Entre as propostas adotadas está também a instalação de estações de coleta seletiva de lixo, produzidas com a reciclagem de tubos de pasta de dente, bebedouros, bancos com pontos de carregamento USB, e marquise de proteção contra a chuva, todos produzidos com madeira reciclada, e a recriação do paisagismo da estação. São 1454 m² de área verde, incluindo o plantio de árvores no jardim central e inúmeros paredões verdes, localizados dentro e fora da estação, compostos por nove espécies nativas capazes de reduzir a temperatura, melhorar a qualidade do ar e atenuar o odor do Rio Pinheiros.



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