Um projeto piloto de IA - Inteligência Artificial e de aprendizado de máquina (machine learning) em Cachoeiro de Itapemirim, ES, implementado pela BRK, empresa privada de saneamento, em parceria com a plataforma Galaxi.a e com apoio da Finep, já reduziu em 15% o tempo médio de identificação de vazamentos.

Outra inovação é o reaproveitamento de resíduos para serem transformados em fertilizantes, como ocorre na operação da companhia em Tocantins. O lodo da estação de tratamento de esgoto de Gurupi é transformado em biossólido para fertilização em plantações de eucalipto. No ano passado, mais de 870 toneladas foram reaproveitadas, resultando em mitigação de impactos ambientais e em benefícios para o cultivo florestal. A projeção da companhia é destinar 100% do lodo produzido na unidade para uso agrícola, reduzindo a disposição do resíduo em aterros sanitários.

Em São Paulo, a empresa transporta o lodo da ETA - Estação de Tratamento de Água de Porto Ferreira diretamente para a ETE - Estação de Tratamento de Esgoto da cidade por meio de um lododuto (dragagem de longa distância), otimizando processos, reduzindo custos logísticos e favorecendo o ambiente. Ainda nessa frente de inovação, há em operação estações específicas já trabalhando para tratamento de lodo, secadores, uso de enzimas naturais e parcerias com universidades para pesquisas acadêmicas sobre o tema.

A companhia, que atende 16 milhões de pessoas em 13 estados, segue investindo em tecnologias como, por exemplo, o uso de oxigênio dissolvido para decompor a matéria orgânica, visando reduzir o consumo de energia e a geração de resíduos no tratamento de esgoto, e o uso de IA aplicada na definição da rota tecnológica mais adequada entre as soluções de tratamento de água e esgoto existentes. “O uso de IA para detectar, com ainda mais precisão, as perdas no sistema de distribuição de água aumenta a eficiência operacional, otimiza custos e contribui diretamente para a sustentabilidade dos recursos hídricos. Um tema crítico em um país que perde quase 40% da água captada em vazamentos; volume suficiente para abastecer 54 milhões de pessoas por um ano”, destaca o CEO Alexandre Honore Marie Thiollier Neto.



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