O Instituto Trata Brasil lançou a primeira edição do estudo “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?”, produzido em parceria com a EX ANTE Consultoria Econômica e o CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. O estudo traça o perfil socioeconômico e demográfico da população brasileira que sofre com privações nos serviços de saneamento básico, utilizando dados da PNADCA - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual, produzida pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre 2013 e 2022.

A pesquisa considera cinco categorias de privações: privação de acesso à rede geral de água; frequência de recebimento insuficiente de água potável; disponibilidade de reservatório; privação de banheiro; e privação de coleta de esgoto. Os números são alarmantes: considerando as moradias brasileiras, da totalidade de 74 milhões, quase 9 milhões não possuem acesso à rede geral de água; quase 17 milhões contam com uma frequência insuficiente de recebimento; cerca de 11 milhões não possuem reservatório de água; cerca de 1 milhão não possuem banheiro; e 22 milhões não contam com coleta de esgoto. A pesquisa indica ainda que cerca de uma a cada duas moradias brasileiras convivem diariamente com algum tipo de privação no saneamento.



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