A Waterlution, organização canadense sem fins lucrativos, e o Instituto Iguá se uniram para colocar em prática um programa que pretende habilitar jovens estudantes para que entendam segurança hídrica de forma ampla e prática, despertando uma visão cidadã de meio ambiente com ação e desenvolvimento mútuo da comunidade escolar e de todos os ambientes em que essas pessoas estão inseridas. Inédito no país, o projeto também utiliza metodologia para traduzir desafios locais em linguagem acessível para estudantes de escolas públicas, fornecendo ferramentas além da grade curricular comum.

Chamado Passos d´Água, o programa provoca os estudantes a explorarem o que veem, imaginam e o que falta em seus territórios. Por meio dessas indagações, são desenvolvidas soluções para os desafios de água, saneamento, higiene e clima. Com o apoio da Iguá Rio, responsável pelo serviço de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto da região da Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, e pelo ciclo completo do saneamento nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, alcançando mais de 1 milhão de pessoas, e do Movimento SOS Lagoas contribuindo, especialmente, com a articulação de parceiros locais, o projeto piloto acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, em uma escola municipal para alunos do ensino fundamental e que serão formados nas metodologias de inovação colaborativa da Waterlution. Essa mesma metodologia será levada a outras regiões do Brasil formando novos facilitadores que poderão treinar jovens multiplicadores.

“O programa é desenvolvido especialmente para que a comunidade escolar possa responder à emergência climática com práticas de Água, Saneamento, Higiene e Clima no seu dia a dia. E entendemos que nenhum outro assunto é mais urgente e atual. Estamos animados e com uma grande expectativa”, comenta Renata Ruggiero, diretora presidente do Instituto Iguá.

“Jovens precisam ter espaços para se arriscar e desenvolver confiança para aplicar ideias nas suas esferas de atuação possíveis. Buscamos potencializá-los com habilidades, redes e ferramentas que possam contribuir para navegar esses cenários atuais, cocriando soluções locais que farão futuros diferentes”, aponta Dawn Fleming, diretora da Waterlution Brasil.

 



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