A ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental lançou no dia 5 de junho a edição 2020 do Ranking ABES da Universalização do Saneamento. O estudo mostrou que o Brasil poderia ter 13.712 leitos por mês disponíveis durante a pandemia, se não houvesse internações por doenças causadas pela falta de saneamento (foram mais de 40 mil internações nos meses de janeiro, fevereiro e março).

Em sua quarta edição, o estudo se consolidou como um importante instrumento de análise do setor no Brasil. A partir de indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, o ranking identifica o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento. Apura ainda os impactos da ausência ou precariedade do saneamento na saúde da população. Por fim, apresenta um panorama da situação de cada município em relação à formulação do Plano de Saneamento Básico, instrumento fundamental para as políticas públicas de saneamento no país e condição para obtenção de recursos da União para esses serviços a partir de 2023.

O ranking edição 2020 reúne 1857 municípios, representando cerca de 70% da população do país com informações dos municípios brasileiros que forneceram ao SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento – as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores utilizados no estudo. As 27 capitais brasileiras estão presentes no estudo, que está disponível no site http://abes-dn.org.br/?p=34969.



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