A Tecniplas é a precursora no Brasil da oblatação de tanques de compósitos em PRFV - Plástico Reforçado com Fibra de Vidro. Há dez anos a empresa introduziu o sistema no Brasil, tecnologia que abriu um novo mercado para o PRFV: o dos megatanques.

A oblatação permite que as seções dos tanques sejam ovalizadas e acinturadas, assumindo o formato semelhante ao do número oito. Dessa maneira, um reservatório de 15 metros de diâmetro, após a oblatação, fica com 5 metros, dimensão adequada às normas brasileiras de transporte rodoviário. No local de instalação, as seções são redimensionadas e, de forma manual, laminadas umas sobre as outras.

“No passado, uma das barreiras para a evolução dos megatanques de compósitos em PRFV era o transporte. Até que trouxemos dos EUA a tecnologia de oblatação”, lembra Luís Gustavo Rossi, diretor da Tecniplas.

A oblatação pode reduzir o tempo de transporte de 90 para 10 dias. Também permite transportar, dependendo do diâmetro do tanque, dois ou três anéis em uma mesma carreta. “Ou seja, significa um ganho logístico considerável”, comenta.

Ao longo dos últimos anos, a Tecniplas fabricou dezenas de reservatórios oblatados, sendo a maioria voltada à armazenagem de produtos químicos corrosivos. “O histórico de aplicações em ambientes agressivos habilita plenamente a utilização dos megatanques no setor de saneamento”, observa Rossi.

Com capacidade de 3 milhões de litros e 15 metros de diâmetro, o maior tanque de compósitos em PRFV até hoje produzido pela empresa foi fornecido em 2016 para uma empresa da área de mineração.



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