A Sabesp está utilizando uma tecnologia simples e eficiente para ampliar o tratamento do esgoto em Guarulhos, SP. Os biobobs, como são conhecidos, são instrumentos que se assemelham a bobs de cabelo que agrupam as bactérias responsáveis pelo tratamento dos resíduos, facilitando o processo de limpeza e ocupando menos espaço do que numa planta convencional. A novidade está instalada na ETE Cabuçu, inaugurada em setembro.
Os ‘bobs’ são instrumentos plásticos com tamanhos variados que capturam e oferecem hábitat propício para as bactérias que se alimentam do esgoto. Com o crescimento dessas bactérias em espaços controlados e limitados, os ‘bobs’, o tratamento do esgoto necessita de menos espaço dentro dos tanques. Sem os biobobs, as bactérias ‘limpadoras’ se proliferam desordenadamente, tornando o processo mais lento.
“Vamos conseguir promover o tratamento do esgoto de uma maneira mais efetiva, ocupando menos espaço, além de reduzir odores, gerar menos lodo e facilitar a operação da estação”, explica Guilherme Paixão, diretor de Empreendimentos de Esgoto da Região Metropolitana de São Paulo da Sabesp. Essa é a primeira vez que a Sabesp utiliza a tecnologia.
Em operação total, a ETE Cabuçu vai atender cerca de 25 mil pessoas no município de Guarulhos. O tratamento de esgoto na região também contribui com a despoluição e preservação do córrego Cabuçu e do rio Tietê, que recebe suas águas. A unidade é capaz de tratar 38 L/s. A estação recebeu um investimento de cerca de R$ 36 milhões e faz parte das obras do projeto IntegraTietê, com o objetivo de reduzir o volume de esgoto não tratado despejado em um dos rios mais emblemáticos de São Paulo.
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