A Hidrovia Tietê-Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário de São Paulo, passou a operar com capacidade plena. A retomada aconteceu de forma gradativa há duas semanas, com calado (distância entre a ponta do casco e o nível da água) inicial de 2,4 m. Agora, é possível navegar com calado máximo de 2,7 m e sem ondas de vazão.
O trecho mais atingido por conta da falta de chuvas na região, desde agosto do ano passado, foi o do pedral de Nova Avanhandava, em Buritama, entre Pederneiras, SP, e São Simão, GO, e por onde normalmente são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira.
“Agora, de forma plena, e com a capacidade máxima, esperamos recuperar o tempo perdido e transportar os níveis recordes da produção de agronegócio do Brasil. Temos um corredor logístico de commodities que engrossa o PIB brasileiro e leva mais emprego e renda para as populações de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás”, destaca João Octaviano Machado Neto, secretário estadual de logística e transportes.
Pela hidrovia são escoadas as produções agrícolas para os reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira com destino a São Simão (e vice-versa). Dos 2400 km de extensão de toda a hidrovia Tietê-Paraná, 800 km estão no Estado de São Paulo.
Os outros estados cortados pelo modal fluvial são Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
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