A Eletrobras registrou aumento de 9% na sua receita operacional líquida no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 9,7 bilhões. Segundo a empresa, isso se deve a um plano de redução de custos adotado pela nova gestão privada, que inclui ainda disciplina financeira, eficiência na gestão e segurança das operações.
O EBITDA do período teve alta um pouco menor, de 5%, também em comparação com o primeiro trimestre de 2023, chegando a R$ 5,4 bilhões. Nesse caso, a Eletrobras credita o resultado à melhora de desempenho de suas participações societárias e pela redução das despesas operacionais. “Os resultados refletem a ampliação da capacidade de investimento e a transformação cultural em curso em todos os segmentos da empresa”, disse o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
O segmento de transmissão teve contribuição importante, com o capex de R$ 627 milhões no primeiro trimestre do ano. A empresa já tem contratado capex de R$ 16,3 bilhões, gerando uma Receita Anual Permitida (RAP) associada de R$ 2,1 bilhões. Esses números consideram a participação da empresa nos leilões de transmissão de 2022, 2023 e o de 2024, projetos de reforços e melhorias de ativos e o projeto da linha Manaus-Boa Vista (TNE).
A gestão financeira também foi considerado um destaque no resultado, com renegociação de passivos, padronização dos instrumentos financeiros, otimização de capital e simplificação dos centros de custos. Exemplo foi a emissão de R$ 5,5 bilhões de debêntures em abril, na primeira operação conjunta e coordenada das empresas do grupo. A Assembleia Geral Ordinária de acionistas de abril de 2024 aprovou a distribuição de dividendos de cerca de R$ 1,3 bilhão referentes aos resultados de 2023 com pagamento em 9 de maio.
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