De acordo com a IDC, até 2026, o mercado de TIC na América Latina irá demandar cerca de 2,5 milhões de profissionais na América Latina e Caribe. Em um recorte exclusivo sobre o Brasil, a Brasscom - Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação estima que o déficit de mão de obra no setor saltará de 420 mil em 2021 para 800 mil até 2025. Diante desse quadro, a distribuidora Ingram Micro Brasil passa a patrocinar e apoiar o Escola da Nuvem, projeto da entidade sem fins lucrativos homônima, cuja missão é formar e empregar pessoas vulneráveis no mercado de tecnologia. A parceria prevê que, além de apoio financeiro à iniciativa, voltada à capacitação, a Ingram Micro vai inserir alunos do projeto em seu quadro de contratações e possibilitar a inclusão deles em sua rede de canais, que demanda mão de obra especializada em cloud computing. Até o fim de 2023, a expectativa da Escola da Nuvem é formar 3 mil alunos.

Para Flávio Moraes Júnior, VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, esta é uma oportunidade para fomentar a especialização em TI em território nacional, ajudar pessoas que precisam de suporte para serem inseridos no mercado de trabalho de tecnologia, além de diminuir uma carência do mercado por profissionais preparados. “É uma tendência de mercado. As demandas não estão sendo atendidas por falta de profissionais capacitados, então é preciso que as empresas de tecnologia se unam e fortaleçam iniciativas como a da Escola da Nuvem para retroalimentar seus ecossistemas e, ao mesmo tempo, gerar a possibilidade de levar um futuro diferente àqueles que necessitam de colocação profissional”.

A ideia da implantação do projeto surgiu de Rafael Marangoni, CEO da BRLink, empresa adquirida pela Ingram Micro no ano passado. “O Rafael foi o idealizador da Escola da Nuvem, em conjunto com Flávio Rescia Dias, em 2020. Eles compartilharam com outros empresários do segmento o conceito e a intenção de realizar algo que fosse além de formar profissionais. O projeto visa transformar vidas, combater a vulnerabilidade por meio do emprego no mercado de tecnologia e estimular a inclusão”, destaca Ana Leticia Lucca, CEO da Escola da Nuvem.

Até o momento, o projeto Escola da Nuvem formou 410 alunos nas tecnologias AWS e Microsoft Azure, e sua taxa de recolocação profissional é de 71%. Os alunos são pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, normalmente desempregados ou em situação de subemprego, que dificilmente teriam chances de adentrar no mercado de TI, ou ainda considerados minorias, seja por raça, gênero ou por residirem em regiões distantes ou periféricas.

A Ingram Micro irá contribuir em várias frentes do projeto: financeiramente, com mentores e voluntários e, principalmente, contratando alunos. “Vivemos um grande paradoxo no Brasil. Em um país no qual a quantidade de pessoas desempregadas ou em situação de subemprego é enorme, sabemos que existe uma demanda altíssima de profissionais de tecnologia que o mercado não consegue atender. Falta capacitar, dar oportunidade e estimular pessoas por meio da educação. Na Ingram Micro seguimos um rigoroso Código de Conduta baseado em inovação, integridade, respeito, aprendizagem, trabalho em equipe, responsabilidade corporativa e social. Por isso, queremos fazer a nossa parte, abrindo portas e construindo caminhos para os mais vulneráveis, promovendo a inclusão e a diversidade”, explica Flávio Moraes Júnior.

Rafael Marangoni, criador da Escola da Nuvem, também destaca a importância do projeto para quem procura uma oportunidade em uma nova área de mercado, com maiores possibilidades de crescimento profissional. “Trabalhamos incansavelmente para que cada aluno encontre o seu primeiro emprego na nuvem. Não adianta somente capacitar, é importantíssimo empregar.”



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