O supercomputador Pégaso, o maior da América Latina e 33º do mundo segundo o ranking TOP500, entrou em operação com participação da Positivo Servers & Solutions na industrialização e logística. Cessionária exclusiva da tecnologia e da marca Supermicro no Brasil, além de parceira da Atos, a Positivo Servers & Solutions é responsável pelo fornecimento e instalação do supercomputador e trabalhou em conjunto com as duas companhias para industrializar e disponibilizar a tecnologia de servidores no Pégaso. O supercomputador está sendo utilizado pela Petrobras para obter melhores imagens da subsuperfície na exploração e produção tanto do petróleo quanto de gás natural. O Pégaso tem capacidade de processamento equivalente a 150 mil notebooks de última geração.

Com 30 toneladas de componentes distribuídas em racks que somam 35 metros de extensão quando enfileirados, o Pégaso foi instalado em Vargem Grande, RJ. Devido ao porte e quantidade de componentes do supercomputador, o processo de importação e integração dos servidores exigiu uma operação estruturada, que envolveu logísticas nacionais e internacionais, além de testes diversos até a entrega final nos data centers. Os servidores Supermicro industrializados pela Positivo Servers & Solutions foram fornecidos para a Atos, que implementou os servidores física e logicamente em clusters à Petrobras para formar a estrutura do supercomputador. “A tecnologia empregada em nossos servidores permite ao Pégaso um altíssimo desempenho, reduzindo riscos geológicos, operacionais e o tempo de exploração”, diz Silvio Ferraz de Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions.

Esta não é a primeira vez que a Positivo Servers & Solutions participa de projetos destinados a supercomputadores. Além do Pégaso, a empresa participou em 2020 da construção do Dragão, até então o mais poderoso HPC - High Performance Computing da América Latina. Em anos anteriores, na fábrica em Manaus, AM, a empresa também produziu servidores com tecnologias da Supermicro, NVIDIA e Intel para outros dois projetos de supercomputadores, o Atlas e Fênix. Ambos foram desenvolvidos em conjunto com a Atos, que já era responsável pela venda e implementação das soluções.

Com processamento de dados de 21 Petaflops (Pico DP), o Pégaso tem quase a soma do Dragão (14 Petaflops) e do Atlas (8,9 Petaflops). São 678 terabytes de memória RAM e rede de 400 Gbit/s, além de 2016 GPUs - Grafic Process Units. “Na montagem de um supercomputador, o hardware é dividido e organizado em vários nós, também chamados de módulos. Cada servidor possui dois processadores e oito GPUS. Cada nó é formado por servidores com processadores e GPUs, que são interligados entre si. Para que esses nós trabalhem em conjunto, é necessária a existência de comunicação entre eles. Por isso, cada instalação tem o seu próprio sistema operacional”, explica Campos.

Além da Petrobras, os supercomputadores são normalmente usados para fins científicos e industriais, justamente por causa da alta capacidade de processamento massivo e paralelo de dados entre diversos parâmetros. Com agilidade e precisão, realizam quatrilhões de cálculos por segundo e reduzem significantemente o tempo de processamento das informações a partir de big data e métodos de análise de dados, como machine learning e inteligência artificial. Os HPCs (supercomputadores) têm o poder de simular incontáveis cenários e “prever” resultados com maior precisão. Dessa forma, essas máquinas são utilizadas para resolver questões de física quântica e mecânica, pesquisas climáticas e meteorológicas, modelagem molecular e até no processo de desenvolvimento de vacinas.



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