A Nutanix, especializada em computação multicloud híbrida, encomendou uma pesquisa à consultoria Atlantic Ventures para analisar os impactos no meio ambiente relacionados à tecnologia que move o mundo digital. O relatório aprofundado irá ajudar os decisores a não apenas minimizar os custos de energia, mas também a emissão de carbono de seus data centers.

A eficiência energética se tornou a prioridade para CIOs e provedores de data centers. No Brasil, o cenário é de alto custo, sendo que o país está sempre listado como tendo as tarifas mais elevadas do mundo para energia elétrica. Por outro lado, eventos como a COP27 conscientizaram sobre a necessidade das empresas, em todos os níveis, colocarem a sustentabilidade e a proteção do clima no topo da agenda estratégica.

No entanto, decisores sofrem com pouca informação objetiva quando se trata de quais são as opções, os benefícios comparativos e os riscos inerentes de diferentes abordagens de infraestrutura de TI e data center para que os planos Net Zero sejam bem-sucedidos.

“Os data centers e as infraestruturas digitais como um todo representam uma parcela substancial do consumo mundial de energia, uma pegada de carbono considerável”, comentou Sammy Zoghlami, vice-presidente sênior da Nutanix EMEA. “Somente na EMEA, os data centers consomem mais de 90 TWh por ano com um nível de emissões equivalente a aproximadamente 5,9 milhões de veículos (27 milhões de toneladas de CO2e). A ação aqui pode ter um enorme impacto nas mudanças climáticas, mas deve ser considerada com a necessidade de as empresas competirem efetivamente em mercados cada vez mais digitais. Por isso, neste relatório examinamos em detalhes como as diferentes tecnologias de data center se comparam quando se trata dos prós e contras para entregar Net Zero.”

As principais conclusões deste relatório incluem:

Na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África), as arquiteturas de TI que utilizam modelos mais avançados como a hiperconvergência (HCI) têm o potencial de reduzir até 56,7 TWh de 2022 a 2025 e economizar até 8,22 bilhões de euros em custos de eletricidade se comparadas a empresas com arquiteturas de TI tradicionais.

Até 2025, uma mudança completa para HCI nos data centers do Reino Unido, por exemplo, poderia economizar 8,1 TWh de energia e 1,8 milhão de toneladas de CO2e, aproximadamente o mesmo que tirar 400 mil carros das ruas.

Em toda a região da EMEA, a transformação digital para HCI tem o potencial de reduzir as emissões em 14,2 milhões de toneladas de CO2e no período de 2022 a 2025.

Aliada a automação, sistemas de refrigeração inovadores e energias renováveis, a transformação das arquiteturas tradicionais de três camadas em modelos de próxima geração, como infraestruturas hiperconvergentes, será fundamental para reduzir o consumo de energia do data center e a pegada de carbono.

Em comparação com as plataformas de TI tradicionais, as arquiteturas HCI de próxima geração podem reduzir o consumo de energia e a pegada de carbono em aproximadamente 27% ao ano.



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