Com a entrada em operação do 5G, expansão dos serviços em nuvem e crescente demanda por banda ultralarga, as operadoras de rede precisam cada vez mais de soluções modulares e escaláveis, preparadas para atender futuras aplicações enquanto protegem os investimentos já realizados. A Ciena, empresa de sistemas, serviços e software de rede, com sede nos EUA, oferece plataformas de routing e switching convergentes, capazes de suportar diversas tecnologias numa mesma solução.

“No passado, eram necessários equipamentos separados para poder dar vazão a esse tráfego. Hoje é possível consolidar as funcionalidades de rede IP, Metro Ethernet e transporte óptico em uma infraestrutura de rede única e convergente, utilizando-se equipamentos de dimensões bastante reduzidas”, diz Fernando Capella (na foto à esquerda), presidente da Ciena no Brasil.

Segundo ele, a chegada do 5G reforça a questão da latência e necessidade de levar elementos de rede mais próximos de onde está o usuário. “A partir do momento em que a operadora começa a migrar o tráfego que antes circulava nas redes regionais e de longa distância para mais próximo do nível metropolitano, começa a haver necessidade de tecnologias ópticas também nessa parte da rede”, diz.

O ambiente tradicional ainda é um desafio para a maioria dos provedores de rede, com vários fornecedores para TDM, Ethernet, PON - rede óptica passiva e IP, com complexa configuração  e otimização manual dos serviços de pacotes. Ou seja, essas redes são estáticas, inflexíveis e incapazes de escalar com rapidez suficiente para suportar novos serviços de alta largura de banda e baixa latência, como IoT e 5G. Implantar hardware e software adicionais e construir redes de sobreposição adicionais para agregar tráfego de diferentes tipos de serviços demandam tempo e elevados investimentos. Da mesma forma, múltiplas arquiteturas de rede significam maiores requisitos de gerenciamento e complexidade, o que reduz as margens e impacta negativamente os resultados financeiros.

Já com a abordagem de rede convergente, que unifica a infraestrutura de pacotes e transporte, o provedor pode ter a agregação de tráfego de serviços TDM, IP e Ethernet usando fibra dedicada e compartilhada na mesma plataforma de routing e switching. “A infraestrutura programável é simples, compacta, escalável e eficiente, com transporte óptico coerente e recursos de roteamento para serviços agora e no futuro”, diz Décio Coraça (na foto à direita), gerente de engenharia de vendas da Ciena no Brasil.

A plataforma 8114, por exemplo, permite transporte metropolitano e borda de roteamento IP com uma mistura flexível de módulos coerentes de 100/200/400 GbE WaveLogic 5, além de tecnologia plugável XGS-PON micro Optical Line Terminal (μOLT).

Um outro modelo,  o 5130, possibilita acesso econômico de 100 GbE e 5G xHaul em uma infraestrutura simples e compacta (2U). E o 5131 pode ser implantado em ambientes externos hostis.

Uma plataforma que já vem sendo bastante adotada pelos provedores de serviços é a plataforma óptica 6500, que reúne DWDM na camada fotônica, transponders, OTN e transporte IP, disponível em várias configurações para simplificar operações e otimizar o espaço físico ocupado e o consumo de energia, em modelos que vão de 2U a racks inteiros com escalabilidade de 100 Gbit/s a 1 Tbit/s por slot. Algumas interfaces permitem a total combinação de serviços de Ethernet, OTN, SDH/Sonet, Fiber Channel, vídeo e de serviços DWDM transparentes - de DS1/E1 para 100 GbE/OTU4 para 400 GbE. O elemento de rede pode ser personalizado para suportar 2,5 a 100 Gbit/s comutados ou DWDM de 2,5 a 800 Gbit/s.

Com o transponder WaveLogic 5, lançado recentemente, é possível agregar ainda mais capacidade dentro da mesma camada fotônica. É disponível em dois modelos: Extreme (WL5e) e Nano (WL5n). Para o WL5e, a largura de banda é ajustável em incrementos de 50 a 800 Gbit/s em um único comprimento de onda, com capacidade máxima de 38,4 Tbit/s em uma única fibra. Já o WL5n é voltado para aplicações que precisam de baixo consumo de energia, fornecendo até 400 Gbit/s em formatos pluggable, com componentes miniaturizados que podem ser conectados diretamente no cartão de um roteador, switch ou transponder.

Com essas plataformas, as operadoras de rede poderão atualizar seu portfólio de serviços, quando necessário, para viabilizar a próxima onda de aplicações, como o metaverso e a realidade aumentada/realidade virtual (AR/VR), sem a necessidade de remover e substituir a infraestrutura de rede existente. As soluções podem ser expandidas em modelo pay as you grow, reduzindo os custos de Capex e Opex.



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