A Eletronet, fornecedora de serviços de telecom de alta capacidade e conectividade por rede de fibra óptica própria, amplia seu portfólio de conectividade e apresenta o IP Brasil. “Em setembro atingimos a marca de 1 Tb de tráfego de dados IP circulando por nossa estrutura, fruto de um amplo trabalho de desenvolvimento de conectividade”, diz o gerente de produtos da companhia, Celio Mello (foto). Segundo ele, hoje a Eletronet é a operadora com a maior presença em PIXs no país - são 17. “Em paralelo a esse cenário, identificamos que alguns provedores, em um nível mais adiantado de maturidade, já vinham realizando composição de blend mais apurada na própria engenharia de tráfego. Ou seja, percebemos que havia espaço para o desenvolvimento desse novo produto, que permite conexões diretas da rede, sem precisar usar os trânsitos e remote peerings internacionais”, diz o executivo.

O IP Brasil complementa a família de trânsito IP da Eletronet, que conta com o Full IP, o IPix e o Burstable IP, soluções que já estão presentes em provedores distribuídos por todas as regiões do Brasil onde a Eletronet tem presença. Além do acesso aos 17 PIX no Brasil, o produto possibilita conexão direta com conteúdos, OTTs, como streaming, cloud e games presentes na sua rede.

“O grande diferencial do IP Brasil é entregar toda a qualidade de uma rede única no país, com as conexões que são demandadas pelos provedores, sem adicionais que não são utilizados. Com essa nova oferta, pretendemos atingir um novo nicho de mercado, atendendo provedores que queiram complementar o seu portfólio de trânsitos IP através de um custo diferenciado, porém garantindo acesso de alta qualidade e disponibilidade, aos conteúdos no Brasil que já estão dentro da rede da Eletronet (Facebook, Netflix, Google, Akamai, Amazon, etc.), ou estejam interessados em acessar e trocar tráfego em múltiplos IXs”, explica.

O IP Brasil também se destina a provedores e operadoras que estejam em busca de soluções para aumentar a sua penetração no Brasil, porém que não tenham rede própria por todo o país. “Graças a essa capilaridade, eles conseguem atender clientes no Brasil todo. Por exemplo, uma operadora asiática, europeia ou norte-americana que não tem interesse em acessar conteúdos ou acessar trânsito, mas tem muito interesse em acessar o nosso cone ampliado de acessos, com mais de 4000 ASNs, pode se beneficiar desse serviço”, diz.

É também uma alternativa para provedores que queiram ter um backup para acesso a vários PIXs ou conteúdos presentes no Brasil. “Com uma rede abrangente, conectada e com alta disponibilidade, a Eletronet é capaz de prover acesso a uma grande quantidade de conteúdos e integrar provedores às várias regiõe, com o trânsito IP”, ressalta.

Segundo o gerente de produto, o IP Brasil deve ampliar a base instalada e representará 25% dos negócios nos próximos dois anos. “Com uma precificação diferenciada, o IP Brasil permite que provedores e operadoras sejam mais competitivos, podendo praticar preços mais vantajosos ao usuário final”, diz.

A Eletronet opera uma rede nacional de fibra óptica baseada em tecnologia OPGW - Optical Ground Wire com mais de 17 mil km, 166 POPs em 18 estados. O backbone compartilha as torres de eletricidade de estatais como Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Chesf (concessão renovada em 2020 por mais 20 anos). “O OPGW é nossa referência e está em nosso DNA. É estratégico para a empresa e não temos planos de usar outro tipo de estrutura ou mesmo fazer swap com outras operadoras”, finaliza o executivo.



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