Como alternativa aos contêineres metálicos, o uso de big bags, fabricados em material polimérico, pode ser uma solução mais econômica para o acondicionamento de mercadorias movimentadas via transporte marinho, segundo informações do Porto Ponta do Felix, localizado na cidade de Antonina (PR).

 

De acordo com o informativo do terminal portuário enviado à imprensa, a alta no preço do frete marítimo de contêineres – que atingiu a marca de 309% em setembro de 2021, se comparado ao mesmo período do ano passado – alavancou o uso de alternativas de logística para carga solta, como a utilização de big bags.

 

Os big bags são um modelo de embalagem para transporte, manuseio e/ou acomodação de diversos produtos feito por materiais com alto índice de resistência mecânica à tração, como o polipropileno (PP) e o polietileno (PE), com formato semelhante a uma “grande sacola” em que se pode acondicionar até 2.000 kg de carga.

 

 

O diretor-presidente do Porto Ponta do Felix, Gilberto Birkhan, comentou que o uso dessa opção é uma solução que viabiliza a importação e exportação de produtos com custo operacional mais baixo. Para o empresário, “reduzir custos é um objetivo natural para o aumento da competitividade. Tivemos um crescimento de 12% na movimentação de cargas utilizando big bags desde o início da crise dos contêineres”, afirmou.

 

Porta-vozes do porto ainda comentaram que os big bags são uma boa opção para produtos a granel ou embalados em sacos, mantendo-os acomodados e protegidos. Quando confeccionados com material impermeável, podem ser armazenados em pátios abertos, empilhados uniformemente e transportados em qualquer modal. Além disso, podem ser reutilizados e dobrados, sendo assim, também adequados para o retorno vazio e como uma solução sustentável.

 

Logística reversa de big bags

Nessa frente, a distribuidora de resinas Activas, desenvolveu um serviço de logística reversa de sacarias e big bags, que busca transformar as embalagens – primárias e secundárias – das resinas plásticas em PCR e inserí-las no mercado novamente, fomentando a economia circular.

 

De acordo com informações do site da distribuidora, o projeto é iniciado com a instalação de caçambas de 1.000 litros no estabelecimento de seus clientes para, nesse primeiro momento, coletar sacarias e/ou big bags vazios. Assim, a distribuidora retirará a caçamba devidamente cheia e deixará uma segunda caçamba vazia. De posse dos resíduos, a Activas se responsabiliza pela separação, enfardamento e posterior destinação a um transformador parceiro, o qual transformará o material em PCR, que voltará ao mercado, completando o processo da economia circular.

 

(Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná)

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