Por Denis Pineda*

 

Tanto na indústria quanto em outros setores da economia, a ergonomia é uma peça fundamental para manter o desenvolvimento de uma empresa. Ela, que pode ser dividida em três áreas: ergonomia física, organizacional e cognitiva. É responsável por elaborar medidas para reduzir possíveis riscos, sendo eles no ambiente de trabalho, dentro do espaço físico e até mesmo na organização de processos.

 

No Brasil, além da NR-12, que é a Norma Regulamentadora de Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, ferramenta fundamental no planejamento de manufatura, já temos também a NR-17. Por meio delas, as indústrias conseguem definir referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. É possível também estabelecer requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, bem como sua fabricação, importação, comercialização e exposição em todas as atividades econômicas.

 

Segundo o Índice de Automação do Mercado Brasileiro, realizado pela Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), entre 2018 e 2019, o nível de automação nas empresas cresceu 4%. Diante desse aumento cada vez mais frequente, percebe-se que essa preocupação precisa estar sempre presente no dia a dia do ambiente corporativo, independentemente do setor.

 

Além disso, é preciso citar que, as empresas que investem e se preocupam realmente com a ergonomia, destacam-se e ganham muito em cima disso. Vale comentar ainda que todas as normas já presentes não excluem o fato de funcionários adoecerem, visto que a idade também é um fator determinante para isso. 

 

Dentre os benefícios da atenção à ergonomia, posso citar o aumento da produtividade, redução de afastamentos e dos gastos com substituição de profissionais, prevenção de doenças ocupacionais, valorização dessas pessoas, melhoria na imagem corporativa e diminuição dos prejuízos financeiros. Então, esteja apto para corrigir os problemas, aperfeiçoar o que for necessário e conscientizar seus funcionários, por meio da realização de treinamentos e palestras para que todos estejam alinhados com o mesmo propósito.

 

Dessa forma, a ergonomia continuará sendo relevante para as companhias, principalmente porque o setor industrial deve criar locais agradáveis, seguros e confortáveis para que as novas gerações, que estão cada vez mais exigentes, encontrem o ambiente de trabalho ideal. Além disso, é muito importante que os profissionais levem em consideração o custo de afastamento temporário ou até permanente que um problema de ergonomia pode causar, pois ele pode ser muito mais alto do que o investimento em um ambiente mais ergonômico e eventualmente com o uso de sistemas de automação robóticos.

 

Sem contar que, muitos dos profissionais que voltam após uma lesão, precisam ser realocados em funções às quais, por vezes, não estavam acostumados, fazendo com que a companhia adapte toda a trajetória novamente. Então sem dúvidas, a implementação de robôs resolvem diversos problemas corriqueiros. Pense nisso!

 

*Denis Pineda é gerente regional da empresa dinamarquesa fabricante de braços robóticos industriais colaborativos Universal Robots, com subsidiária em São Caetano do Sul (SP).

 

(Foto: Freepik)

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