Publicamos a seguir os resultados atualizados da pesquisa realizada pela revista RTI que mostra as marcas de 26 produtos considerados de “excelência” pelos profissionais de data centers.


C ada vez mais a tecnologia e as telecomunicações são fundamentais para o mundo e, diante da realidade de uma pandemia global, a transformação digital vem ocorrendo de forma sem precedentes. Segundo a 19a edição do estudo Previsões em Tecnologia, Mídia e Telecomunicações, da Deloitte, o mercado de nuvem cresceu ainda mais rápido em 2020 do que em 2019, impulsionado pelo aumento da demanda devido a lockdowns e pessoas em trabalho remoto. Em 2020, a receita de nuvem em hiper escala aumentou 25%; as vendas de chips para data centers aumentaram 45% e o tráfego de Internet em nuvem dobrou. A Deloitte prevê que a receita continuará crescendo em 2021 e será superior a 30% até 2025. Os gastos globais na tecnologia totalizarão US$ 150 bilhões até 2022.

Diante desse cenário, os espaços para armazenamento e processamento de dados, com segurança e disponibilidade, ganham destaque cada vez maior. Para conhecer as marcas consideradas de qualidade superior pelos profissionais desse setor, apresentamos os resultados da quarta edição da Pesquisa Marcas de Excelência em Data Centers, realizada anualmente pela Revista RTI desde 2018, sempre na edição de julho.

Perguntamos aos profissionais das empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários finais de tecnologia de empresas privadas e órgãos públicos, que marca é considerada por eles de excelência em 26 categorias dos produtos mais usados para infraestrutura e redes nos data centers.

Para colher a informação, foram selecionados, do cadastro de RTI, 1318 leitores. Eles receberam um e-mail que explicava os objetivos da pesquisa com um convite a preencher o questionário que trazia a pergunta: “Da relação dos produtos abaixo, quais marcas você considera de excelência?” As respostas foram dadas de forma espontânea, sem nenhuma sugestão ou indicação por parte da revista. Ou seja, cada participante digitou o nome das marcas. 123 profissionais responderam à pesquisa, dos quais 100 foram validados.

Resultados

Cada item traz o seu universo, isto é, o número de empresas que informaram a marca considerada de excelência sobre aquele item – os consultados foram orientados a só se manifestarem sobre os produtos realmente usados em suas instalações. Os volumes de indicações recebidas por cada marca são dados em porcentagens dos respectivos universos.

Há tabelas em que a soma dos percentuais atribuídos a cada marca é maior que 100%. Isso acontece porque, como a pesquisa não dirige nem limita a resposta dos consultados, alguns deles elegem mais de uma marca para um mesmo produto. Nessas situações, todas as marcas são consideradas.

Por outro lado, nem todas as marcas indicadas estão presentes nas tabelas. Por razões de espaço, adotou-se o critério de excluir da apresentação as que não obtiveram no mínimo 2% das indicações do universo respectivo.

Vale ressaltar que, em todos os casos, os percentuais de indicações são somados e todas as diferentes denominações são relacionadas – inclusive com o cuidado de fazer constar, em primeiro lugar, o nome que recebeu mais indicações, seguido do segundo mais indicado e assim por diante.

Quando a diferença é de até 3%, consideramos empate técnico. Ou seja, as duas empresas são consideradas Marcas de Excelência na pesquisa.

Em cada tabela trazemos também os resultados de 2020. Assim o leitor poderá avaliar como evoluiu a marca e se ela ganhou ou cedeu terreno junto aos provedores.

Além deste levantamento, a RTI realiza a pesquisa Marcas de Destaque nos Provedores de Internet, publicada na edição de dezembro, que mostra quais as marcas mais usadas no segmento analisado. A última edição trouxe os resultados de um trabalho realizado junto a 645 provedores do Brasil, com 28 itens.

Investimentos em data centers

A pesquisa também fez perguntas aos profissionais sobre as intenções de investimentos em data centers. As respostas foram separadas conforme o perfil de cada participante: empresa privada com data center próprio, empresa pública e provedor de serviços de hosting e colocation.

Na categoria “Empresa privada com data center próprio”, 38,46% planejam migrar os dados (ou parte deles) para a nuvem; 26,92% dos respondentes afirmaram que planejam expandir o data center atual; e 7,69% pretendem construir um novo data center.

Já na categoria “Empresa pública”, 22,9% planejam migrar para a nuvem. Da mesma forma, 22,9% responderam que pretendem expandir o data center atual e 20% planejam construir um novo data center.

E por fim, na categoria “Provedor de serviços de hosting e colocation”, 66,7% planejam expandir o data center atual.