A Vivo anunciou mais uma iniciativa para tornar sua rede ainda mais limpa. A empresa passou a compensar 100% das emissões diretas de CO2, tornando-se a primeira telecom carbono neutro do país, de acordo com seu Relatório de Sustentabilidade 2019, lançado no início de junho. Com a medida, a Vivo também se antecipa à meta global do grupo Telefónica de ser carbono neutro até 2030.
“A descarbonização é um passo importante, que reflete nossa preocupação em minimizar o impacto da nossa operação no meio ambiente e contribuir com o esforço internacional de combate ao aquecimento global”, revela o VP de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, Renato Gasparetto.
Parte dessa conquista se deve à utilização de energia totalmente renovável, que viabilizou redução de 50% das emissões da Vivo em 2019, segundo o relatório, e também da neutralização das emissões dos 5,6 mil veículos da sua frota. Para compensar o restante das emissões diretas inerentes à sua operação, a Vivo passou a adquirir créditos de carbono, convertidos em projetos de proteção socioambiental.
O grupo Telefónica como um todo tem liderado iniciativas e contribuído para a economia de baixo carbono, com meta de atingir zero emissões líquidas até 2030 em seus principais mercados (Brasil, Alemanha, Reino Unido e Espanha) e reduzir em 70% as emissões em suas operações de modo global. No Brasil, a meta para a redução de emissões da Vivo também está atrelada ao pool de bônus dos executivos.
A aquisição de créditos de carbono é utilizada pela empresa para compensar as emissões diretas que não podem ser evitadas e acontece por meio de dois projetos. Um deles é o primeiro é o REDD+ Jari, que promove o manejo sustentável de recursos florestais em comunidades agroextrativistas em mais de 900 mil hectares nos estados do Pará e Amapá. Outro projeto é o que contribui para a geração de energia eólica, VTRM Renewable Energy, contribuindo para uma matriz energética brasileira mais limpa.
Desde 2018 a empresa passou a converter 100% do seu consumo de energia para fontes renováveis, seja por meio da compra de certificados de garantia de origem, de energia incentivada do mercado livre ou da geração distribuída, a partir de pequenas centrais hidrelétricas, em Minas Gerais. A empresa também busca maior eficiência no consumo de energia que impacta diretamente em sua pegada de carbono. Entre as medidas estão a modernização, automação e otimização de equipamentos, além dos desligues que eliminam duplicidades de rede. Outra iniciativa é a adaptação do sistema de climatização das centrais telefônicas para a captação do ar, com maior aproveitamento da temperatura externa. Esse conjunto de ações gerou uma economia de cerca de 7% em 2019.



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