Uma pesquisa feita pela Maxiquim, com exclusividade para a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), revelou que, apesar dos bons indicadores do setor de embalagens flexíveis em janeiro de 2021, os meses seguintes fecharam com variações negativas, resultando em um primeiro trimestre pouco otimista.

 

De acordo com dados enviados à imprensa, a associação estima que no primeiro trimestre de 2021 a indústria de embalagens flexíveis apresentou uma queda na produção, de aproximadamente 1%, se comparado ao trimestre anterior, fechando em 493 mil toneladas produzidas. Por aplicação, este volume foi dividido em: multicamadas (com 165 mil t); monocamada (com 157 mil t); shrink (com 70 mil t); stretch (com 54 mil t); sacolas e sacos (com 40 mil t); e outros (com 7 mil t). Como pode ser observado na figura ao lado.

 

Segundo suas análises, os setores mais relevantes para o desempenho inferior foram: bebidas, produtos de limpeza e agropecuária. O ramo de alimentos continuou como o mercado líder no consumo de flexíveis com 228 mil toneladas, seguido por aplicações industriais (93 mil t), bebidas (50 mil t), descartáveis (40 mil t), limpeza doméstica (27 mil t), higiene pessoal (20 mil t) e agropecuária (17 mil t). O restante ficou dividido entre pet food e aplicações menores.

 

Rogério Mani, presidente da Abief, explicou que “A baixa disponibilidade de resinas, tanto no mercado local quanto no internacional, prejudicou o setor. A nevasca que atingiu o estado norte-americano do Texas em fevereiro prejudicou muito a produção de polietileno (PE) e de polipropileno (PP) nos Estados Unidos, e essas unidades ainda não retomaram a totalidade de sua produção. E como os Estados Unidos são um importante fornecedor para o Brasil, a disponibilidade de resinas ficou limitada, fazendo subir os preços que já estavam altos. O setor de transformação sentiu uma redução significativa de margem, por não conseguir repassar os aumentos integralmente”.

 

Mais informações sobre a pesquisa e sobre a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis podem ser vistas no site da Abief.

 

(Fotos: Abief)

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