A Terphane, empresa integrante do grupo norte-americano Tredegar, com escritório em São Paulo (SP), criou uma linha de películas plásticas que possuem propriedades antivirais e que são indicadas para a fabricação de embalagens para o acondicionamento de alimentos.

Plástico PET flexível virucida chega como opção para combate a doenças

 

A série recebeu o nome de PET Terphane AV e consiste em filmes com capacidade de inativação de até 99, 65% de microrganismos. Os filmes foram submetidos a testes no Laboratório de Biologia Molecular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP).

 

Segundo informações da desenvolvedora do produto, os ensaios mostraram que ele pôde inativar partículas virais de SARS-CoV-2 por meio de contato em um período de cerca de 40 minutos. No entanto, a empresa salientou em comunicado à imprensa que “as condições do laboratório não são idênticas às condições de propagação do vírus em outros ambientes”.

 

O presidente da Terphane, José Bosco Silveira Júnior, explicou como as propriedades antivirais dos filmes podem contribuir para impedir o avanço de doenças. “Se a superfície da embalagem for contaminada com o vírus SARS-CoV-2, o filme vai acelerar o processo de inativação do vírus, reduzindo o risco de propagação. Desta forma, embalagens feitas com os nossos produtos conferem maior proteção para o consumidor final”.

 

De acordo com o executivo, o objetivo é proteger também as pessoas envolvidas na fabricação dos filmes, assim como as que terão contato com as embalagens fabricadas a partir deles em operações de, por exemplo, armazenamento e transporte. “Estamos falando de apoiar a proteção de toda a cadeia de valor da embalagem e do produto”, concluiu ele.

 

As películas podem ser usadas em aplicações como a produção de embalagens para alimentos comercializados por meio de entrega em domicílio, além de sachês para o acondicionamento de condimentos, embalagens para café e de tampas para recipientes, entre outras.

 

A companhia também informou que os procedimentos para ensaio dos filmes seguiram as Boas Práticas Laboratoriais (BPLs), metodologias descritas e adaptadas de acordo com a Standard Practice to Assess Virucidal Activity of Chemicals Intended for Disinfection of Inanimate, Nonporous Environmental Surfaces E1053-2 e de acordo com a norma ISO21702.

 

Mais informações podem ser obtidas aqui. Confira também nossos guias que trazem informações atualizadas sobre a oferta de máquinas para corte e solda de filmes plásticos, além de aditivos e cargas para esses materiais.

 

Foto: Pixabay

 

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