Por Rafael Netto*

 

 

A tecnologia tem se mostrado uma aliada de valor para o setor industrial, oferecendo novas possibilidades para reformular processos e potencializar o desempenho de operações rotineiras.

 

Entretanto, no momento de contratar determinados serviços, alguns fatores devem ser levantados, de modo que a ferramenta mais adequada seja implementada. Sem dúvida, o ERP em nuvem é uma opção cujo potencial se justifica em termos práticos.

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Não por acaso, a alternativa ganha cada vez mais força entre organizações industriais, especialmente as pequenas e médias empresas. No caminho para reunir o fluxo de dados em um ambiente seguro, ágil e eficiente, optar por uma plataforma com mais custo-benefício e praticidade faz total diferença.

 

Atualmente, estimular o amadurecimento digital é uma necessidade que vai além de qualquer tendência passageira. Nessa mesma linha, é possível afirmar que lidar com informações armazenadas e movimentadas de forma responsável é um requisito básico para evitar sanções severas a rigor da lei, bem como falhas processuais que só prejudicam o andamento das atividades.

 

 

Diferenciais por trás da nuvem

Como um sistema responsável pela gestão empresarial, o ERP promete assumir etapas passíveis de automatização, liberando os colaboradores para tarefas estratégicas e subjetivas, que os valorizem enquanto profissionais da área industrial.

 

Partindo dessa premissa, o software em nuvem ainda possui uma série de diferenciais que merecem destaque. No aspecto financeiro, o formato apresenta menos custos referentes à instalação, manutenção e a atualizações. Também se estabelecem, durante a aquisição, possíveis gastos adicionais, que são direcionados para o treinamento da equipe e o suporte do ERP.

 

Além de ter uma visão prévia sobre todo o investimento que será empregado sobre a solução, o gestor ainda conta com a vantagem de não precisar contratar serviços de hardware adicionais. Ou seja, por contar com um depósito em nuvem, descarta-se a necessidade de contar com outros componentes de infraestrutura.

 

Dentro desse contexto, todas as atualizações para versões mais recentes são realizadas de modo prático e agilizado, fomentando um espaço de alto desempenho, sem comprometer ou interferir nos procedimentos. A empresa terá condições de trabalhar lado a lado com o fornecedor para avaliar transformações cabíveis ao sistema, o que configura em um ritmo bem-vindo de aprimoramento contínuo.

 

 

Gestão preparada para absorver mudanças

A tecnologia remota reúne os atributos necessários para atender demandas e modificar a perspectiva operacional de companhias. Com o tempo, é importante utilizar o elemento tecnológico como um verdadeiro aliado estratégico, na medida em que provoca efeitos que impactam a governança a nível cultural, afetando o dia a dia de todos os departamentos envolvidos.

 

Outra vantagem proporcionada pela nuvem é o acompanhamento empresarial de onde o gestor estiver, devido à sua fácil mobilidade, bem como a apresentação das informações atualizadas ao time, podendo ser até mesmo em tempo real, evitando erros e melhorando o clima de trabalho.

 

Métodos inovadores continuarão a surgir, a fim de acompanhar um mercado cada vez mais digitalizado. Para empresas que não se movimentaram rumo à “Indústria 4.0”, fica exposta uma longa lacuna a ser preenchida e, com uma ferramenta robusta e confiável, essa transição pode ser facilitada.

 

Assim, o ERP em nuvem é uma opção viável e condizente com as principais demandas que pequenas e médias indústrias costumam ter. Por contar com uma relação segura e produtiva com o volume de dados, somada à uma gestão disruptiva capaz de suportar adversidades, não há como negar o potencial da inovação e sua relevância para um dos setores econômicos mais influentes do País.

 

*Rafael Netto é CEO da Nomus.

 


 

Imagem: Pixabay



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