Um grupo de cientistas do Lepa - Laboratório de Eletroquímica Física e Analítica da EPFL - Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveu um sistema que combina uma bateria convencional de fluxo redox – tecnologia de armazenamento de energia estacionária em larga escala – com reatores catalíticos que produzem hidrogênio verde a partir do fluido que atravessa a bateria.

As baterias de fluxo redox operam em dois tanques separados por uma célula eletroquímica, com dois fluidos eletrólitos, condutores de carga positiva e negativa , que circulam pelos tanques e que passam pela célula para desencadear uma reação química onde os elétrons são trocados. Dessa forma, as baterias armazenam energia em forma eletroquímica, com uma vida útil muito mais longa do que as baterias de lítio, por exemplo, e com capacidade flexível de geração e armazenamento, respondendo de forma rápida às flutuações de demanda.

Para criar o sistema, os cientistas do Lepa adicionaram à bateria de fluxo redox convencional dois reatores catalíticos, que produzem hidrogênio do fluido que circula pelos tanques. O gás é produzido pelo processo catalítico que usa energia da bateria para dividir as moléculas em hidrogênio e oxigênio. Com o sistema, a eficiência aumenta bastante, já que o hidrogênio também funciona com forma de armazenamento de energia.  

O hidrogênio puro só precisa ser seco e comprimido para armazenamento, podendo ser empregado como complemento à energia armazenada pelas baterias. Esse sistema também é mais seguro do que os convencionais, porque gera oxigênio e hidrogênio separadamente, o que gera menos risco de explosão.



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