A Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, o MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o CGI.br – Comitê Gestor da Internet no Brasil anunciaram os resultados da chamada de propostas para a constituição de CPAs – Centros de Pesquisas Aplicadas em IA – Inteligência Artificial com foco nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes.

As instituições disponibilizarão R$ 1 milhão por ano para cada um dos novos centros, por um período de até 10 anos. Valor idêntico será aportado pelas empresas parceiras, totalizando R$ 20 milhões por centro.

Os resultados dos seis centros aprovados foram anunciados em evento online organizado pelo MCTI. “Temos sonhado com a IA no país e não podemos perder o trem da história. Confio na ciência e nos nossos pesquisadores para criar novas soluções”, disse Marcos Pontes, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações. “Logo lançaremos novo edital para selecionar mais dois CPAs”, adiantou.

“O que faz o mundo se mover é a ciência, a pesquisa e a inovação. Não é a economia, como alguns acreditam, desavisadamente”, afirmou Marco Antonio Zago, presidente da Fapesp. Ele lembrou o papel estratégico do LNCC - Laboratório Nacional de Computação Científica e da Fapesp no “período heroico” da comunicação digital em rede no Brasil, na década de 1980, para prever que a pesquisa em colaboração nas áreas de agricultura, saúde, inteligência artificial, indústria 4.0 e robótica ajudarão na recuperação do país no pós-pandemia.

Márcio Nobre Mignon, coordenador do CGI.br, explicou que os recursos para o financiamento dos projetos têm origem na arrecadação remanescente do período em que a Fapesp geriu as atividades de registro de domínio de endereços IP no país, entre 1998 e dezembro de 2005, quando então essa tarefa foi assumida pelo NIC.br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.

Os CPAs em Inteligência Artificial seguem o modelo adotado no programa CPE/CPA - Centros de Pesquisa em Engenharia/Centros de Pesquisa Aplicada. Os seis novos centros se dedicarão ao desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos por meio de inteligência artificial.



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