A alemã Kraiburg, representada no Brasil pela Linkmex (São Paulo, SP), realizou testes visando avaliar a adequação de seus elastômeros termoplásticos (TPEs) para uso na manufatura aditiva (AM) e concluiu que quase todos os grades da empresa podem ser processados com bons resultados pelo processo de modelagem de deposição de material fundido (FDM), porém em máquinas que trabalham com grânulos no lugar de filamentos, desenvolvidas pela francesa Pollen AM.

“Devido a limitações físicas, a maioria das impressoras 3D que operam por deposição de filamentos não é adequada para o processamento de TPEs flexíveis. Além disso, são bastante limitadas as conclusões que se pode tirar quanto a protótipos feitos com materiais especiais de impressão 3D em relação ao seu processamento por injeção ou extrusão”, afirmou Thomas Wagner, gerente de produto da Kariburg TPE.

O sistema de fabricação da Pollen AM, que opera pela deposição de grânulos de material (PAM, de pellet additive manufacturing), pareceu ser a tecnologia ideal. A atual série de impressoras de grânulos produz superfícies extremamente detalhadas, mesmo com TPEs muito macios, e é capaz de processar até quatro materiais ao mesmo tempo. Dessa forma, também é possível obter compósitos multicomponentes duros e macios, feitos de TPEs em combinação com plásticos rígidos como polipropileno (PP), acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS) ou poliamida (PA).

“As impressoras PAM operam com o menor tempo de permanência possível para não afetar as vantagens específicas dos elastômeros”, explicou Didier Fonta, chefe de operações da Pollen. "Isso também garante excelente resistência ao descascamento, principalmente em aplicações multicomponentes com elastômeros termoplásticos de baixa dureza Shore”, complementou.

 

Foto: Detalhes da impressora de grânulos da Pollen e algumas peças que podem ser obtidas com elastômeros termoplásticos.

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