Sistemas de armazenamento de energia


Indispensável para sistemas fotovoltaicos isolados, o armazenamento de energia em baterias vem equipando também sistemas conectados à rede, maximizando o aproveitamento da energia produzida. Segundo a consultoria Greener, os investimentos brasileiros em sistemas de armazenamento de energia devem atingir R$ 50 bilhões até 2030, e apenas nas aplicações "atrás do medidor", sem contar o suporte à rede. Este guia traz um apanhado de soluções oferecidas por empresas do Brasil e do exterior, com informações fornecidas pelas próprias. Também indica as estrangeiras que buscam parceiros no Brasil.




As tecnologias de baterias eletroquímicas comercialmente disponíveis apresentam diversos graus de "remuneração positiva", isto é, economicidade frente aos custos. Cada uma possui vantagens e desvantagens, embora a corrida tecnológica para desenvolver acumuladores sempre mais eficientes, baratos e seguros venha produzindo bons resultados. Um exemplo são as baterias de chumbo-ácido, tecnologia madura que continua a desenvolver-se. Evoluíram construtivamente no sentido de reduzir a emissão de gases e para aumentar a suportabilidade a picos de corrente.

Já as baterias de lítio-íon são as que mais se têm destacado, apresentando também o maior potencial de redução de custo entre as tecnologias no mercado. Vantagens apregoadas incluem alta densidade de energia (Wh/kg) e suportabilidade a elevados picos de corrente, baixo tempo de recarga e sistema eletrônico de controle e monitoração incorporado. Baterias de boa qualidade possuem sistemas de controle confiáveis, que previnem problemas de segurança relacionados com o fato de o eletrólito ser dissolvido em solventes orgânicos, que são inflamáveis.

Outra tecnologia mencionada no guia, a bateria de fluxo de vanádio, apresenta elevada autonomia (relacionada com o tamanho dos reservatórios de eletrólitos), pode ser escalonada e também possui sistema de monitoração embutido, além de não utilizar metais pesados. Mas é uma solução ainda de custo mais alto (o vanádio é um elemento raro) e que ocupa mais espaço. Há, ainda, um fornecedor de bateria de íons híbrida aquosa ("Aqueous Hybrid Ion"), acumulador de íons de sódio que utiliza água salgada, carbono, manganês, algodão, aço, alumínio e plástico, todos materiais atóxicos recicláveis.









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