Dispositivo de proteção contra surto (DPS)


Essenciais na proteção das atuais unidades consumidoras, com seus muitos equipamentos eletrônicos de alta suscetibilidade a sobretensões transitórias, os DPS estão cada vez mais presentes nas instalações, à medida que aumenta o nível de informação e conscientização a seu respeito. O levantamento apresenta a oferta de fabricantes e importadores de DPS presentes no mercado brasileiro, detalhando características como classe, tensão nominal, nível de proteção, corrente nominal de descarga, corrente de impulso, grau de proteção, seção nominal dos terminais e outras.




Os DPS são prescritos pela NBR 5410, a norma brasileira de instalações BT, para toda instalação alimentada por linha total ou parcialmente aérea e que se localize em região onde ocorram mais de 25 dias de trovoadas por ano — o que, vale dizer, caracteriza a imensa maioria das unidades consumidora de eletricidade no Brasil.

A norma internacional IEC 61643-11 [1] define três classes de DPS para sistemas de distribuição de baixa tensão:

Classe I – DPS utilizado em edifícios que contam com sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Instalado próximo ao ponto de entrada, protege as instalações contra os efeitos de raios diretos sobre a estrutura ou linha de alimentação. É caracterizado onda de corrente de forma 10/350 μs.

Classe II – Instalados no ponto de entrada ou nos quadros de distribuição, esses DPS impedem a propagação dos efeitos indiretos de descargas atmosféricas (sobretensões conduzidas e induzidas). São caracterizados por forma de onda de corrente de 8/20 μs.

Classe III – Com menor capacidade de descarga, os classe III são instalados nas proximidades das cargas sensíveis, como suplemento ao DPS classe II. O DPS classe III é caracterizado por uma combinação de ondas de tensão (1,2/50 μs) e ondas de corrente (8/20 μs).

Classe I+II – Combina proteção da instalação contra os efeitos diretos e indiretos de descargas atmosféricas.

A IEC 61643-11 define ainda as características dos DPS, sendo as principais indicadas neste Guia. São elas:

Tensão máxima de regime permanente (Uc): Valor eficaz da tensão máxima que pode ser aplicada continuamente aos terminais do DPS, escolhido de acordo com a tensão nominal e o esquema de aterramento do sistema.

Nível de proteção (Up): Parâmetro que caracteriza a capacidade do DPS de limitar as sobretensões. O nível de proteção escolhido deve estar abaixo do nível de suportabilidade a sobretensão das cargas.

Corrente de impulso (Iimp): Valor de crista com que são ensaiados e caracterizados os DPS classe I, com onda de 10/350 μs.

Este Guia de EM resume a oferta de várias empresas, a maioria atuante no mercado nacional, com detalhamento de características dos dispositivos, como as mencionadas acima, e meio de contato.









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